Poet.arte...poetry Poetry | Page 24

As flores, as ervas no campo debaixo dum céu infinito Azul limpo, horizonte calmo, Vou ao monte, tá calor, sol, tiro os meus boxers Tomo banho, penso na minha história, quero Conta-la à lua. Hoje, esta noite, a ouvir música! Abro o meu livro, livre como um pássaro, Canto, cantem as coisas, a cadeira, a mesa A caneta, até a borracha mas atenção à Letra, à palavra, à palavra afiada, Lançada no ar, nuvem branca, nuvem Negra chuva raio trovoada som, outra vez Para a lua abrir-se como uma janela de luz Espelho da água do oceano, porta para A biblioteca oceano de escritas, trabalho Luzes, perspetiva, vistas, lidas com óculos Lágrimas, vasos partidos, telefones estragados, Bora navegar nas palavras subir a rampa De chão destapar o teto. No alto da poesia me espeto. Raquel