Poet.arte...poetry Poetry | Page 14

Poema “cante alentejano” Quem canta encanta Quem não canta seu mal não espanta Ser alentejano é ser diferente Pois quem canta, seu cante é solene Já dizia o meu tio António Quem canta espalha o património Saber ouvir é uma virtude Pois a salvaguarda do cante está nas mãos da juventude Em alentejano eu vou cantando Nas ruas onde paço Sempre cantarolando Mantendo sempre o mesmo compasso Cantando espalharei por toda a parte Já que é património partilho esta arte Não digo que não a esta tradição Eu hei de morrer cantando Nem que seja em vão Pedro Bexiga