Poema “cante alentejano”
Quem canta encanta
Quem não canta seu mal não espanta
Ser alentejano é ser diferente
Pois quem canta, seu cante é solene
Já dizia o meu tio António
Quem canta espalha o património
Saber ouvir é uma virtude
Pois a salvaguarda do cante está nas mãos da juventude
Em alentejano eu vou cantando
Nas ruas onde paço
Sempre cantarolando
Mantendo sempre o mesmo compasso
Cantando espalharei por toda a parte
Já que é património partilho esta arte
Não digo que não a esta tradição
Eu hei de morrer cantando
Nem que seja em vão
Pedro Bexiga