entrevista i Cláudio dell’Orto
antígona:
peça encenada
por magistrados
desembargador Wagner Cinelli,
que, em março, lançou, em coquetel
exclusivo para os colegas, o DVD
Caminhos, gravado em um show
no Teatro do Centro Cultural da
Justiça Federal. O disco traz músicas
instrumentais de Cinelli e canções
de grandes nomes da MPB, como
Noel Rosa, Pixinguinha, Tom Jobim, João Donato e Tom Zé.
À frente da instituição para o
biênio 2012/2013 está o desembargador Cláudio Luis Braga dell´Orto.
A posse na presidência da Amaerj
foi realizada no início de fevereiro
deste ano. Antes de entrar para a
magistratura, ele foi advogado do
BNDES e promotor de Justiça do
96 I Poderes em Revista
Rio de Janeiro. Promovido por
antiguidade a desembargador em
2009, tem experiência à frente de
associações.
Entre 2006 e 2007, Cláudio
dell’Orto presidiu pela primeira
vez a Amaerj, ainda como juiz.
Atualmente, além de presidente da
Associação, é diretor da Secretaria
de Defesa de Direitos e Prerrogativas da Associação dos Magistrados
Brasileiros (AMB).
De acordo com o estatuto
da associação, uma das
finalidades da Amaerj é
“realizar atividades culturais,
recreativas e desportivas.”
E há um bom número de juízes
do Rio de Janeiro interessados
em desenvolver atividades
culturais e esportivas.
As atividades paralelas são
essenciais para um melhor
exercício da magistratura?
Sem dúvida. As atividades de cultura geral permitem o pleno desenvolvimento da pessoa, garantindo-lhe
a experiência humanista essencial
para o bom exercício da função de
julgar. Os dramas, dilemas e conflitos retratados na literatura são fonte
de reflexão pessoal. As atividades
esportivas são importantes para
a disciplina e trabalho de equipe,
por exemplo. Portanto, todas essas