Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 PDN 2018-2022_MASTER_vf_Volume 1_13052018 | Page 59
v. Entrada em produção de novos campos;
vi. Novos trabalhos aprovados e actualização dos modelos de simulação de reservatórios; e
vii. Paragens operacionais planificadas.
Tendo em conta estes elementos, projectou-se uma produção média diária de petróleo bruto de
1,591 milhões de barris e de 128,5 mil de equivalentes barris de petróleo de gás natural. Como
consequência, o sector petrolífero e do gás natural deverá registar, em média, uma variação real
de -2,0%.
b. Agricultura: o desempenho no período será resultado da produção projectada em fileiras
directamente ligadas à dieta alimentar das populações: cereais (com uma produção média anual de
4.090,62 mil toneladas), frutas (com uma produção média anual de 6.893,8 mil toneladas) e
leguminosas e oleaginosas (com uma produção média anual de 1.004,2 mil toneladas).
O sector da agricultura deverá registar, em média, entre 2018 e 2022, uma taxa de crescimento
real de 8,9%, com destaque para os dois últimos anos deste ciclo.
c.
Pescas: deverá registar uma taxa de crescimento real média no período 2018-2022 de 4,7%, com
maior relevância para o último ano do ciclo, em que aquela taxa se situará em 8,3%.
O desempenho do sector resultará da remobilização de 10 navios, projectando-se uma produção
média de 303.000 toneladas resultantes da pesca industrial e semi-industrial, 232.400 toneladas da
pesca artesanal e 3.580 toneladas da aquicultura.
d. Extracção de Diamantes, de Minerais Metálicos e de Outros Minerais: o desempenho no
período, de 9,4% (taxa de crescimento real média), deverá resultar, nomeadamente, da entrada em
exploração de novas minas de Diamantes (Luaxe) e de novas pedreiras para produção de rochas
ornamentais, além da continuidade da produção de outras minas como a Catoca, o Cuando e o
Chitolo (ouro, minério de ferro e ferro concentrado).
Projecta-se um melhor desempenho em 2019, com um crescimento de 15,5%.
e. Indústria Transformadora: deverá registar, no período do Plano, uma taxa de crescimento real
média de 5,9%, situando-se em 9,5% em 2022. Assume-se que o dinamismo projectado para a
agricultura e o acesso a divisas para a produção contribuirão para um melhor desempenho do
sector.
f. Construção: o desempenho é fortemente dependente do ajustamento nas despesas de capital e,
em particular, no PIP, sendo que o financiamento interno será complementado com as linhas de
crédito negociadas com diversos parceiros económicos de Angola. Por outro lado, a melhoria do
ambiente de negócios e o relançamento das parcerias público-privadas (PPP) abrem espaço para a
materialização de projectos importantes.
O sector da construção deverá registar, em média, uma taxa de crescimento real no período do
Plano de 3,8%, com o melhor desempenho em 2022, com 4,5%.
g.
Energia e Águas: O crescimento real projectado para o sector no período corresponde, em
média, a 7,7%, com melhor desempenho em 2018, ano em que apresenta 30%, em resultado da
entrada em funcionamento das Centrais 3 e 4 de Laúca, com capacidade nominal combinada
prevista de 1.320 MW, e do projecto de Ciclo Combinado do Soyo, com capacidade nominal de
480 MW.
h. Serviços (inclui Comércio, Transportes, Correios e Telecomunicações, Intermediação Financeira,
Serviços Imobiliários e Aluguer, Outros Serviços Mercantis – que integra Turismo): deverá registar
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