Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 PDN 2018-2022_MASTER_vf_Volume 1_13052018 | Page 48
113. A produtividade total da economia angolana terá crescido a uma taxa média anual de 3,3% no período
2000-2015, tendo evoluído a 5,2% no quinquénio inicial (2000-2005) e caído para 2,3% na década
seguinte (2005-2015), reflectindo a quebra do ritmo médio de crescimento do PIB e a rigidez da
variável “emprego”. Os sectores que revelaram ritmos mais elevados de crescimento desta
produtividade, face à taxa média nacional, foram os sectores que maior contributo podem dar para a
diversificação da economia, o que é bom sinal: agricultura, pecuária e floresta (9,8%), diamantes
(23,1%), indústria transformadora (20,4%) e construção (9,4%). Sectores com evolução mais lenta da
produtividade: electricidade (-14,6%), pescas (0,8%), petróleo e gás (4,9%) e comércio (4,6%).
114. A competitividade de uma economia e das empresas é condicionada, também, por muitos outros
factores: contexto institucional e legal, ambiente macroeconómico e de negócios, disponibilidade e
custo de infra-estruturas económicas e sociais e de recursos humanos qualificados, acesso a
financiamento ou eficiência dos mercados.
115. Para medir a evolução da competitividade, a nível internacional, são elaborados índices e relatórios,
que são muito referenciados. A análise comparativa da competitividade, a nível internacional, tem como
principal instrumento o Global Competitiveness Index, elaborado anualmente pelo Fórum Económico
Mundial. Por outro lado, a análise comparada da evolução do ambiente de negócios, a nível internacional,
é feita através do relatório Doing Business, elaborado, anualmente, pelo Banco Mundial.
Quadro 11: Posição de Angola no Doing Business
Ano Posição Absoluta de
Angola Total de
Países
2007 156 175
2008 167 178
2009 168 181
2010 169 183
2011 163 183
2012 172 183
2013 172 185
2014 179 189
2015 181 189
2016 181 189
2017 182 190
2018 175 190
Fonte: Banco Mundial, Relatórios Doing Business
116. No último relatório Doing Business, referente a 2018, Angola está classificada na posição 175 em 190
países, tendo progredido 7 lugares em relação ao ano anterior. Esta subida foi, essencialmente,
determinada por melhorias na concessão de licenças de construção, por uma maior rapidez na
obtenção de electricidade e pelo melhor funcionamento do Porto de Luanda.
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