Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 PDN 2018-2022_MASTER_vf_Volume 1_13052018 | Page 292

População: 2.497.422 Capital: Lubango HUÍLA Província em franco desenvolvimento, com uma economia diversificada e extrovertida, produtora de excedentes agrícolas, com uma base industrial de transformação de produtos agro-pecuários e de abastecimento dos mercados das províncias do sul, com um importante complexo mineiro (ferro e rochas ornamentais) com dinâmicas de inovação e competitividade suportadas por um Pólo Científico e Tecnológico associado a três Pólos Industriais em desenvolvimento nos municípios de Lubango, Matala e Jamba.  Agricultura e pecuária: desenvolvimento da agricultura empresarial de regadio e valorização da agricultura tradicional, orientando-a para a produção de excedentes e adequado aproveitamento dos micro-regadios.  Indústria mineira: exploração de rocha ornamental e reactivação da exploração de ferro e de ouro, criando condições para a concretização do investimento privado nestes domínios.  Sector agro-industrial: desenvolvimento sustentado na transformação e conservação dos produtos agro- pecuários.  Desenvolvimento industrial apoiado nos pólos a implantar no Lubango, Matala e Jam ba.  Logística e transporte: terminal multimodal no Lubango e rede de entrepostos de armazenamento e comercialização abrangendo os 14 municípios, com reforço da conectividade rodoviária, ferroviária e marítima (Namibe).  Turismo: potenciar os valores naturais e patrimoniais da província e o desenvolvimento de serviços de suporte de nível superior.  Valorização dos recursos humanos: melhoria dos níveis de educação da população e desenvolvimento de uma mão-de-obra técnica orientada para as necessidades dos sectores chave de desenvolvimento da província.  Grande vulnerabilidade natural associada a riscos diversos (erosão dos solos, cheias e ravinas), agravada pela existência de edificações em vertentes instáveis, leitos de cheia e/ou na foz dos rios.  Água: deficiências graves de abastecimento e impacte das estiagens severas na vida das comunidades e no desenvolvimento da actividade agro-pecuária; baixos níveis freáticos dos lençóis em grande parte da província (municípios do Quilengue, Cacula, Quipungo, Matala, Gambos, Lubango, Chibia e Humpata); maioria dos habitantes tem acesso a água através de sistemas derivados de captação de água subterrânea através de furos artesianos.  Rede de estradas secundária e terciária em avançado estado de degradação, reduzindo os níveis de acessibilidade e mobilidade de pessoas e bens.  Energia: matriz energética assente essencialmente no combustível fóssil (diesel para geradores), que necessita de constante logística de reabastecimento e manutenção, e grande parte da área rural sem acesso a serviços de energia eléctrica.  Elevado défice de profissionais de saúde e insuficiência de centros e postos de saúde na maioria dos municípios.  Insuficiência de infra-estruturas de suporte a montante e a jusante ao desenvolvimento das actividades agrícolas e pecuárias, nomeadamente acessos rodoviários e estruturas que permitam o escoamento e a comercialização, matadouros públicos, entre outras.  Falta de apoio (assistência técnica, capacitação, acesso ao crédito) às organizações da sociedade civil, dificultando a sua eficácia e o investimento privado.  Ocupação desordenada das áreas urbanas, afectando a qualidade de vida dos residentes, impedindo níveis adequados de infra-estruturação e agravando os riscos ambientais.  Ausência de infra-estruturas básicas na globalidade dos aglomerados populacionais e degradação das redes existentes na cidade do Lubango; inexistência de infra-estruturas integradas de redes rodoviárias, redes técnicas e de saneamento das áreas urbanas. 292