Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 PDN 2018-2022_MASTER_vf_Volume 1_13052018 | Page 278
População: 986.363
Capital: Malanje
MALANJE
Província integrada numa zona de crescimento diferenciado (Médio Kwanza) explorando o potencial de
produção de energia para atrair novas actividades e investidores, com uma especialização produtiva assente na
recuperação da fileira de algodão e indústrias alimentares (arroz, derivados de milho e mandioca, óleo
alimentar, rações, carnes, frutas e hortícolas), com sistemas complementares de agricultura familiar e
empresarial dinâmica e de larga escala (arroz, milho, soja e outras leguminosas, algodão, tubérculos, etc.),
complementada pelo aproveitamento dos recursos mineiros e pela valorização do potencial de Malanje como
um “carrefour” logístico e pólo de desenvolvimento urbano (serviços avançados de ensino e saúde) e nichos
específicos de actividades turísticas centradas na fruição dos locais e valores naturais ímpares da província.
Actividades que explorem o potencial do Médio Kwanza, nomeadamente de indústrias sensíveis às
condições de acesso à energia.
Exploração agro-pecuária e desenvolvimento de agro-indústrias, particularmente nos domínios da
transformação da cana-de-açúcar, da mandioca, do algodão, do arroz, das fruteiras tropicais, do tabaco,
das culturas oleaginosas (girassol e amendoim), dos derivados de carne e do pescado de águas interiores,
do mel e da cera.
Silvicultura e indústria transformadora da madeira quer para a construção civil, como para a produção de
mobiliário.
Desenvolvimento do turismo, suportado no aproveitamento racional e sustentável da multiplicidade de
locais e valores naturais com vocação turística como as Quedas de Calandula, as Pedras Negras de Pungo
a Ndongo e o Parque Nacional de Kangandala, santuário da Palanca Negra Gigante.
Actividades logísticas - posição geo-estratégica privilegiada nas vias de comunicação, afigurando-se como
uma plataforma de ligação importante - com su porte na Estrada Nacional 230 e no CFL - de ligação à
capital do País e, a norte, à República Democrática do Congo.
Desenvolvimento e exploração de dois aeroportos de média dimensão.
Actividades de exploração geo-mineira: cerâmicas, rochas ornamentais e outros recursos minerais.
Rede de estradas secundária e terciária em mau estado de conservação, com ravinas que ameaçam isolar
populações e destruir aldeias inteiras.
Energia: apenas as sedes dos municípios de Malanje e Cacuso beneficiam de energia de Capanda/Laúca; os
restantes municípios e as respectivas comunas dependem de energia a partir de grupos geradores.
Insuficiente desenvolvimento do Pólo Agro-industrial de Capanda: falta de infra-estruturas de irrigação e
de electrificação.
Redes de abastecimento de água e sistemas de saneamento deficitários face às necessidades dos
aglomerados.
Saúde e educação: insuficiente número de equipamentos de saúde e de educação, bem como de pessoal
qualificado.
Falta de capacidade técnica e humana (falta de quadros) para o desenvolvimento da agricultura e extensão
rural.
Deficiente cobertura e qualidade das infra-estruturas de suporte de serviços de comunicação.
Estrangulamentos no acesso a crédito e formas de financiamento por parte do sector privado.
Carência de infra-estruturas de apoio à actividade agro-pecuária (assistência técnica sanitária e
fitossanitária bem como a investigação agronómica e veterinária).
Atraso na conclusão da Plataforma Logística do Lombe (Porto Seco).
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