Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 PDN 2018-2022_MASTER_vf_Volume 1_13052018 | Page 275
População: 6.945.386
Capital: Luanda
LUANDA
Primeira área de inserção internacional da economia angolana, sede da governação nacional, pólo do
conhecimento, da investigação e dos serviços avançados, principal centro de negócios nacional, com forte
presença de instituições internacionais e dispondo de infra-estruturas de internacionalização de excelência
(aeroporto, porto e telecomunicações) para se afirmar como plataforma estratégica nesta região de África.
Apostando na distribuição espacial das funções urbanas e na adopção de soluções de mobilidade eficazes para
conectar as diferentes centralidades, equipamentos e áreas de emprego, Luanda procura reduzir a sua dualidade
e reforçar a solidariedade, promovendo ofertas qualificadas de serviços essenciais. A sua posição no contexto
nacional qualifica-a para ser um grande pólo de serviços e de desenvolvimento industrial e logístico envolvendo,
nomeadamente, indústrias de bens de equipamento, de consumo e intermédios para exportação.
Um sector dinâmico de serviços avançados - incluindo presença de instituições internacionais, ensino
superior e investigação, serviços financeiros, etc. - suportado por recursos humanos qualificados e infra-
estruturas urbanas modernas e funcionais.
Uma cidade antiga reabilitada, novas centralidades poli-funcionais e zonas de expansão (musseques)
dispondo de infra-estruturas integradas e serviços básicos.
Plataforma de fluxos internacionais apoiada num complexo integrado de infra-estruturas de
internacionalização.
Uma densa e dinâmica rede de pequenos negócios, base da resiliência da economia, promovendo a
iniciativa e o empreendedorismo.
Um sector turístico pujante (de negócios, de lazer e de conhecimento), numa cidade atractiva, acolhedora
e segura.
Uma base industrial sólida, de abastecimento do mercado interno, de exportação e de suporte às
actividades logísticas.
Agricultura e pecuária desenvolvidas, nomeadamente na perspectiva de abastecimento do mercado
metropolitano.
Forte concentração populacional, escala dos problemas urbanos e impotência do planeamento urbano face
aos mesmos: vastíssimas áreas residenciais sem condições básicas, condições precárias de habitação, falta
de infra-estruturas e de adequado ordenamento do território.
Elevados níveis de desemprego e de pobreza, exigindo políticas activas de inclusão e emprego.
Excessivo peso da economia informal, repercutindo-se negativamente na qualidade dos serviços, nos fluxos
urbanos, no ordenamento urbano, na competitividade da economia e nas receitas públicas.
Mobilidade: sistema de transportes ineficiente e desarticulado, favorecendo as desigualdades sociais e
absorvendo uma fatia excessiva dos rendimentos individuais.
Ambiente e segurança: condições desfavoráveis ao bem-estar da população e ao ambiente de negócios e
turismo, com graves riscos para a saúde pública e para a segurança física dos cidadãos.
Insuficiência e precariedade das infra-estruturas e equipamentos públicos: insuficiência das redes eléctrica,
de abastecimento de água e de saneamento existentes e existência de extensas áreas residenciais com
problemas estruturais para a expansão das redes e áreas de actividades económicas desprovidas, ou
apenas parcialmente dotadas, de infra-estruturas.
Educação, saúde e inserção social: insuficiência das redes de serviços existentes, agravadas pelas más
condições de mobilidade da população.
Insuficiente integração das intervenções sectoriais, reduzindo a eficácia dos investimentos públicos.
Ineficiência na cobrança de serviços (p.e água) reduzindo a capacidade de novos investimentos.
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