Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 PDN 2018-2022_MASTER_vf_Volume 1_13052018 | Page 274
População: 356.641
Capital: Caxito
BENGO
Província com forte integração no conceito de Região Metropolitana de Luanda, com pólos urbanos-industriais
de desconcentração (Caxito, Ambriz), desenvolvendo infra-estruturas de internacionalização (porto e infra-
estruturas logísticas associadas) e uma cintura de actividades agrícolas e pecuárias quer de abastecimento do
mercado interno (hortofrutícolas) quer para exportação (banana, café, algodão, girassol, soja, óleo de palma),
espaços privilegiados para turismo de sol e praia e de turismo de natureza (Coutada de Ambriz) e uma extensa
orla costeira com potencial para desenvolvimento das pescas e aproveitamento de outros produtos do mar.
Desenvolvimento da agricultura e pecuária, e exploração florestal e indústrias associadas ou centradas no
aproveitamento sustentado dos recursos naturais.
Indústrias transformadoras orientadas para o mercado interno, no quadro do ordenamento industrial da região
metropolitana de Luanda, e indústrias com localização potenciada pelo novo porto da Barra do Dande.
Pesca (industrial, semi-artesanal e artesanal) e outros produtos do mar (p.e. sal).
Actividades portuárias e logísticas (porto da Barra do Dande).
Comércio grossista de abastecimento de Luanda.
Actividades turísticas e de lazer.
Funções terciárias qualificadas associadas ao desenvolvimento urbano do Caxito.
Infra-estruturas rodoviárias: estradas (principais, secundárias e terciárias) acentuadamente degradadas,
necessidade de reparação de pontes e pontecos e de combate às ravinas.
Existências de campos minados dificultando novos usos agrícolas, a extensão de redes de infra-estruturas e
a expansão urbana.
Água: acesso abaixo da média nacional, com sistema de abastecimento limitado à cidade do Caxito;
inexistência de sistemas de abastecimento ou deficiente manuseamento das águas e deficiente protecção
das fontes, nos outros municípios.
Energia: redes insuficientes e com deficiente manutenção; esmagadora maioria da energia, à excepção do
Caxito, produzida por geradores funcionando acima da sua capacidade, com altos custos em combustível,
insegurança, poluição e risco constante de interrupção.
Inexistência de apoio à produção agrícola e pecuária; fraca formação de técnicos das instituições públicas e
organizações privadas dos agricultores;
Meios limitados de pesca, falta de infra-estruturas (ponte cais para pesca semi-industrial, estaleiro naval para
manutenção de barcos, infra-estruturas de atracagem, instalações de conservação do pescado), insuficiência dos
apoios à gestão das organizações associativas dos pescadores e insuficiente fiscalização, implicando quer a
debilidade da actividade piscatória quer riscos para a sustentabilidade dos recursos piscícolas;
Exploração dos recursos minerais não controlada pela administração provincial e não gerando mais-valias
para a província;
Falta de infra-estruturas de implantação industrial, afectando todos os municípios, sendo prioritária a
aposta no município do Dande e Ambriz;
Carência de infra-estruturas sociais, nomeadamente de saúde e educação, débil apetrechamento dos
equipamentos existentes e falta de profissionais qualificados para melhor qualidade dos serviços;
Deficiente mobilidade das pessoas (insuficientes meios de transportes colectivos) e falta de cobertura de
telecomunicações e correio.
Dotação da província com as infra-estruturas básicas e de apoio ao desenvolvimento específicas de que carece,
no limite dos recursos disponíveis, nomeadamente:
Infra-estruturas rodoviárias, equipamento de manutenção das vias secundárias e terciárias, meios materiais
para os serviços de transportes colectivos intermunicipais e comunais.
Água: conclusão de sistemas de abastecimento e ampliação dos sistemas de água nas Sedes Comunais.
Energia, com prioridade para aproveitamento da potência e pequenos sistemas de captação de água.
Infra-estruturas sociais, nomeadamente de saúde, educação e assistência social.
Qualificação urbana das sedes dos municípios: pavimentação, lancilagem, asfaltagem, saneamento básico,
iluminação pública e domiciliar, água domicilia r, arruamentos, jardinagem, praças públicas e campos
multiusos.
Melhoria da oferta de habitação.
Agricultura: financiamento, assistência técnica, mecanização, escoamento de excedentes, reactivação das
fazendas inoperantes e capacitação.
Desenvolvimento do ensino superior no Bengo.
Apoio à concretização dos projectos produtivos de iniciativa privada.
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