Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 PDN 2018-2022_MASTER_vf_Volume 1_13052018 | Page 273

População:1.483.118 Capital: Uíge UÍGE Província económica e socialmente dinâmica, bem articulada com as províncias vizinhas em particular com Luanda, em transição de uma agricultura camponesa de subsistência para uma agricultura produzindo para o mercado, com forte especialização na produção do café, mas viabilizando também outras culturas como os citrinos e a banana, com uma estrutura produtiva equilibrada pelos sectores mineiro, industrial e turístico.     Agricultura, Pesca e Floresta: relançamento da produção de café em grande escala, produção comercial de citrinos, exploração racional e sustentável da madeira, expansão em todos os municípios de projectos de aquicultura orientados para a exportação. Minas: prospecção da mina de Mavoio (cobre), reorganização da exploração de diamantes numa base semi- industrial. Comércio, Hotelaria e Turismo: escoamento e comercialização dos excedentes agrícolas (nomeadamente citrinos), desenvolvimento hoteleiro, institucionalização e consolidação do Mercado Fronteiriço de Quimbata. Indústria: conclusão da infra-estruturação do Pólo Industrial do Negage e implantação de indústrias de transformação de produtos agrícolas associadas aos locais de produção.  Vias de circulação em péssimas condições, agravadas por uma orografia desfavorável, por acções de desmatação não controlada e falta de infra-estruturas de drenagem, com graves problemas de ravinas, exigindo uma necessidade de constante conservação/manutenção; falta de coordenação interinstitucional para a manutenção das vias.  Insuficiência de meios de transporte.  Rede eléctrica e abastecimento de energia insuficiente ou inexistente.  Acesso a água potável nas sedes de municípios e comunas: inexistência de sistemas de tratamento e distribuição de água; inexistência de redes de saneamento.  Insuficientes condições de prestação dos serviços de saúde: falta de Unidades Hospitalares Municipais, precariedade das instalações dos existentes e baixa qualidade dos serviços, forçando a população a recorrer ao País vizinho.  Insuficiência da rede escolar, com muitas crianças fora do sistema de ensino e mui tas escolas sem estrutura.  Dificuldade de acesso a serviços financeiros, pela inexistência de agencias bancárias na maioria dos municípios, agravada pelas dificuldades de deslocação das populações aos municípios que têm instituições financeiras.  Baixa cobertura dos serviços de comunicações. Dotação da província com as infra-estruturas básicas e de apoio ao desenvolvimento específicas de que carece, no limite dos recursos disponíveis, nomeadamente:  Melhoria da oferta de habitação.  Apoio ao desenvolvimento agrícola, quer ao nível da produção (insumos, mecanização, extensão agrária), quer na criação de estruturas e mecanismos de escoamento e comercialização dos produtos (entrepostos, rede de transportes refrigerados, mercados rurais, cooperativas de comercialização).  Fomento da indústria de transformação de produtos agrícolas, promovendo a instalação de unidades de transformação localizadas próximo dos locais de produção.  Reforço das infra-estruturas económicas para a atracção de investidores privados.  Reabilitação das vias de acesso em situação crítica e adopção de soluções que permitam a monitorização do estado das estradas e acções permanentes de conservação.  Desenvolvimento de sistemas de transporte público para acesso das zonas rurais aos serviços urbanos.  Forte incremento da rede escolar e da formação profissional orientada para as oportunidades locais (agricultura, comércio, transportes e actividades mineiras).  Melhoria das infra-estruturas de saúde  Expansão da rede eléctrica proveniente de Capanda  Apoio e estímulo aos investimentos privados, em particular na indústria. 273