Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 PDN 2018-2022_MASTER_vf_Volume 1_13052018 | Page 269

População: 716.076 Capital: Cabinda CABINDA Província posicionada estrategicamente no contexto da economia nacional e regional, afirmando-se como centro de negócios e base comercial da Bacia do Congo, promovendo a diversificação da estrutura produtiva, com base nos seus recursos endógenos e localização geográfica, transformando-se num Pólo de Desenvolvimento Económico, Científico e de Atracção Turística, contribuindo para a criação do valor acrescentado nacional.                        Integração no território nacional, minimizando os constrangimentos provocados pela descontinuidade geográ fica. Competências e iniciativa dos recursos humanos (educação e formação de quadros especializados). Promoção da iniciativa económica endógena, estimulando as iniciativas juvenis de criação de empresas e de auto-emprego, nomeadamente, através da construção de centros de empreendedorismo e startups. Património cultural valorizado como factor de desenvolvimento, incentivando a recolha, produção literária, desenvolvimento do teatro, dança, etc.. Exploração de petróleo e gás. Desenvolvimento de indústrias de apoio à exploração do petróleo e gás e seus derivados. Indústrias da madeira de alto valor acrescentado; indústria de transformação de produtos primários e produção de insumos. Exploração de fosfato e produção industrial dos seus derivados. Exploração artesanal e/ou semi-artesanal de ouro. Exploração de nichos de agricultura e pesca mercantis e competitivos virados para o mercado de consumo directo e de transformação industrial. Afirmação de Cabinda como centro de negócios e base comercial da Bacia do Congo - pólo portuário e centro logístico associado à distribuição regional de produtos. Afirmação de Cabinda como Pólo Turístico, sendo a floresta do Maiombe uma das “Sete Maravilhas de Angola”. Descontinuidade territorial da província de Cabinda relativamente ao resto do território e seus efeitos a nível dos transportes e logística, acesso da população aos serviços e elevada vulnerabilidade da imigração ilegal e aduaneira. Limitações do porto (limite de calado e de tonelagem na atracação), sendo os elevados custos operacionais um dos grandes estrangulamentos ao desenvolvimento da província. Forte dependência da indústria petrolífera e da exploração florestal, insuficiência de infra-estruturas necessárias para instalação de indústrias, bem como para a promoção do turismo. Carência de infra-estruturas energéticas, com o processo de produção industrial fortemente dependente de grupos geradores, o que encarece o custo do produto, tornando a produção local pouco competitiva. Baixo aproveitamento do potencial no domínio da agricultura (cerca de 99% da produção é de origem familiar), pecuária e pesca - baixa produtividade, baixas tecnologias utilizadas, equipamentos rudimentares e inexistência de um sistema funcional para o escoamento da produção. Carências de água potável, com cerca de metade da população não abastecida em condições ou sem acesso. Fraca manutenção de infra-estruturas da saúde bem como dos seus equipamentos, registando-se baixa qualidade da prestação de serviços. Infra-estruturas da educação deficientes e insuficientes, registando-se fraca manutenção e défice de salas de aulas. Forte concentração da população no município de Cabinda e constrangimentos da gestão urbanística do território, com ênfase nos municípios de Cabinda, Cacongo, Buco-Zau e Belize por apresentarem generalizada carência de infra-estruturas básicas (energia, água, saneamento, recolha de lixos). Ocorrência de ravinas em toda a província e, em particular, da cidade de Cabinda padecendo de um problema de natureza urbana e ambiental, que incide no deslizamento de terras a jusante, resultantes das constantes desmatações e construções anárquicas. Extensa fronteira com a República Democrática do Congo e República do Congo, com locais de entradas e saídas vulneráveis de pessoas e bens, sem protecção adequada. 269