223. Numa perspectiva regional, a integração assegura o aproveitamento de economias de escala, bem como a utilização partilhada de bens públicos regionais. Para concretizar este objectivo, o Executivo promoverá consensos políticos e relações de confiança com os países vizinhos e com aqueles com que tem relações de interdependência, relacionadas com a gestão conjunta de recursos estratégicos e a consolidação de instituições regionais que facilitem a concretização de acordos e de projectos de âmbito regional.
224. Este Eixo é constituído pelas seguintes Políticas Estratégicas:
• Defesa Nacional;
• Segurança Nacional e dos Cidadãos; e
• Reforço do Papel de Angola no Contexto Internacional e Regional.
6.2 Prioridades para o Desenvolvimento do Território
225. A ELP Angola 2025 definiu uma estratégia de desenvolvimento territorial orientada para quatro grandes objectivos:
• Assegurar a todos os territórios as condições para uma melhoria sustentada da qualidade de vida das populações;
• Integrar o território e criar um efectivo mercado interno, como elemento vital para o reforço da coesão nacional;
• Fortalecer o território para o desafio da competitividade internacional, diversificando os espaços de projecção internacional de Angola;
• Desenvolver uma economia urbana e industrial dinâmica que viabilize o crescimento e a modernização da agricultura e a valorização das produções rurais.
226. Esses objectivos foram acompanhados pela proposta de um Modelo Territorial, orientado para uma rápida reconstrução do potencial produtivo e do bem-estar da população, tendo por base o desenvolvimento de uma rede de pólos de desenvolvimento, pólos de equilíbrio, plataformas de internacionalização e eixos de desenvolvimento, consolidados e potenciais, cujos principais traços são:
• Uma grande região metropolitana organizada em torno de Luanda, concentrando as principais infra-estruturas de internacionalização e a sede dos principais grupos económicos e das empresas e instituições internacionais que actuam no País, embora com dificuldades para ultrapassar a forte dualidade e a incapacidade de criação de emprego e garantir condições de vida condignas a todos os habitantes e, por isso, exigindo políticas fortes de ordenamento e desconcentração;
• Uma segunda plataforma de internacionalização no eixo Benguela-Lobito- com base na indústria e nas actividades logísticas, em serviços avançados e num importante sector turístico- e uma aglomeração urbana dinâmica no centro geográfico do País( Huambo-Cuíto) na base de actividades agro-pecuárias e industriais, competitivas no mercado nacional, e de serviços avançados de educação e investigação;
• Uma rede de pólos de desenvolvimento, estruturando eixos de desenvolvimento entre os quais se destacam três eixos urbano-industriais em consolidação: um no corredor Luanda- Malanje, com prolongamentos no Dondo na direcção de Quibala-Cela; o segundo, de Porto
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