procederem ao pagamento das respetivas
mensalidades.
Ainda no mesmo plano, a incerteza quanto
à continuidade de alguns programas de
financiamento, concretamente no domínio
da inclusão social, aliada à alteração de
regras e da legislação entretanto
publicadas no que aos apoios sociais dizem
respeito,
constituem
motivo
de
preocupação. Esta apreensão fundamentase, em primeiro lugar, na dificuldade que
certamente enfrentaremos se quisermos
continuar a prestar apoio a públicos-alvo
muito específicos dependente das ajudas e
apoios que lhe são concedidos e, em
segundo lugar, pelo facto da Instituição
assegurar
nos
seus
quadros
um
considerável número de recursos humanos
afetos à prestação efetiva desse trabalho.
Figura 6 – Projeto TICE, promovido pelo IPN, para
monitorização de sinais vitais e outros indicadores
de saúde dos utentes do SAD.
No plano das oportunidades destacam-se o
aumento das parcerias e a aprovação de
um projeto comunitário, denominado
“GrowMeUp”, no domínio da inovação
social a ser desenvolvido com vários
parceiros europeus durante os próximos
três anos. A abertura do novo quadro
comunitário, Horizonte 2015-2020, ao
prever diversas iniciativas estruturantes ao
nível regional, nacional e transfronteiriço
permitirá à Cáritas de Coimbra candidatarse às que foram mais convenientes.
Exemplificativamente:
eficiência
energética; requalificação de espaços;
criação de emprego; inclusão social e
redução
da
pobreza;
modernização
administrativa e tecnológica.
A Cáritas de Coimbra tem ainda o
desiderato de empreender em novas
respostas sociais, não numa perspetiva de
ampliação da sua dimensão, mas sim com
o propósito de diversificar áreas de
atuação que possam reforçar a sua
sustentabilidade económica e servir
melhor as comunidades onde está inserida.
Sem descuidar as outras respostas sociais e
serviços existentes na Instituição, no ano
de 2015, o enfoque estará essencialmente
centrado nos utentes que se encontram na
faixa etária 60-80 anos de idade. Com
efeito, considerando que o perfil deste
segmento da população cujo perfil de
utente está a mudar muito e rapidam ente,
o repto é ter respostas diversificadas e
adequadas
que
promovam
um
«envelhecimento ativo» no atual contexto
social e económico. Estudar e pensar nesta
problemática, gizar planos, estabelecer
parcerias e preparar candidaturas, exigirá
um reforço da atenção dispensada e um
reforço dos meios humanos, no sentido de
aproveitar estas iniciativas. Todavia, este
esforço poderá vir a ser recompensado
mediante a aprovação de financiamento
para diversos projetos, mas também
através da aprendizagem organizacional
subjacente.
O caminho percorrido e a experiência
adquirida no plano da gestão operacional e
logística conduzem, necessariamente, a
um aprimoramento ao nível da afetação de
recursos,
de
um
melhor
controlo
orçamental e da melhoria contínua dos
serviços prestados. Nesta vertente, o
desafio para o ano de 2015 não será só
fazer mais, mas fazer melhor. A partilha
de experiências e o benchmarking são
também propósitos que estarão em
destaque durante o ano, quer dentro da
Rede Caritas em Portugal e na Europa,
quer com outras IPSS, quer ainda com
parceiros de diversas áreas de negócio que
podem contribuir com o seu know-how
para uma maior excelência, competitividade e sustentabilidade.
No contexto do apoio social, a reconfiguração do modelo dos serviços de apoio
Plano de Atividades e Orçamento de 2015 |
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