2.6.OS RECURSOS
Para executar estas atividades são
necessários recursos humanos, financeiros
e materiais.
Em termos de recursos humanos, numa
perspetiva de + SUSTENTABILIDADE, tem
vindo a ser desenvolvido um esforço no
sentido da racionalização e de uma melhor
adequação às necessidades, maximizando
o fator produtividade mas também o
reconhecimento do esforço e mérito dos
colaboradores. Este é um processo
paulatino, que decorre da mudança do
paradigma de gestão local, para uma
lógica de gestão integrada, mediante a
análise e reestruturação de processos, a
implementação
de
ferramentas,
de
sistemas de apoio à gestão, a melhoria da
política de recrutamento e a orientação
por boas práticas de gestão de recursos
humanos.
No ano de 2014, foram dados mais alguns
passos importantes para a consolidação e
ajustamento do mapa de pessoal, assim
como no que respeita a um maior controlo
da despesa extraordinária com pessoal,
que nem sempre se traduzia em efetiva
produtividade ou num impacto direto no
servi ço prestado aos utentes.
Pode constatar-se ainda que, desde o ano
de 2012, não obstante o país atravessar um
período de grave crise financeira e se
assistir a uma retração da maioria das
organizações, na contratação de pessoal, a
Cáritas de Coimbra aumentou o número
médio de colaboradores em 2,7%,
cumprindo um papel de responsabilidade
social ao possibilitar a reintegração no
mercado de trabalho de muitas pessoas
desempregadas, ou à procura de um
primeiro emprego ou ainda em situação de
reinserção social (p.ex: ex-utentes).
Nº médio de colaboradores
815
810
805
800
795
790
785
780
775
770
765
809
788
780
2012
2013
2014(set)
Gráfico 6 – Evolução do número médio de colaboradores
No último ano, verificou-se também, um
aumento de 1% no número de contratos
por tempo indeterminado, melhorando a
estabilidade
profissional
de
vários
trabalhadores.
Em
outubro/2014,
o
número de colaboradores com contrato
sem termo correspondia a 69%.
A taxa de renovação de contratos a termo
com a duração de doze meses é em média
igual a 42,2%. O índice de efetivação de
trabalhadores com contrato a termo
superior a doze meses é de 57,78%. A
celebração de contrato com colaboradores
que estiveram inicialmente ao abrigo das
medidas de empregabilidade, nomeadamente contrato emprego-inserção (CEI) e
contrato estágio-emprego é de 23,7% e 40%
respetivamente. Não estão considerados
neste indicadores os contratos a termo a
tempo parcial, uma vez que estes foram
celebrados no âmbito do Programa das
Atividades de Enriquecimento Curricular.
Plano de Atividades e Orçamento de 2015 |
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