plano de atividades e orçamento 2015 | Page 28

2.6.OS RECURSOS Para executar estas atividades são necessários recursos humanos, financeiros e materiais. Em termos de recursos humanos, numa perspetiva de + SUSTENTABILIDADE, tem vindo a ser desenvolvido um esforço no sentido da racionalização e de uma melhor adequação às necessidades, maximizando o fator produtividade mas também o reconhecimento do esforço e mérito dos colaboradores. Este é um processo paulatino, que decorre da mudança do paradigma de gestão local, para uma lógica de gestão integrada, mediante a análise e reestruturação de processos, a implementação de ferramentas, de sistemas de apoio à gestão, a melhoria da política de recrutamento e a orientação por boas práticas de gestão de recursos humanos. No ano de 2014, foram dados mais alguns passos importantes para a consolidação e ajustamento do mapa de pessoal, assim como no que respeita a um maior controlo da despesa extraordinária com pessoal, que nem sempre se traduzia em efetiva produtividade ou num impacto direto no servi ço prestado aos utentes. Pode constatar-se ainda que, desde o ano de 2012, não obstante o país atravessar um período de grave crise financeira e se assistir a uma retração da maioria das organizações, na contratação de pessoal, a Cáritas de Coimbra aumentou o número médio de colaboradores em 2,7%, cumprindo um papel de responsabilidade social ao possibilitar a reintegração no mercado de trabalho de muitas pessoas desempregadas, ou à procura de um primeiro emprego ou ainda em situação de reinserção social (p.ex: ex-utentes). Nº médio de colaboradores 815 810 805 800 795 790 785 780 775 770 765 809 788 780 2012 2013 2014(set) Gráfico 6 – Evolução do número médio de colaboradores No último ano, verificou-se também, um aumento de 1% no número de contratos por tempo indeterminado, melhorando a estabilidade profissional de vários trabalhadores. Em outubro/2014, o número de colaboradores com contrato sem termo correspondia a 69%. A taxa de renovação de contratos a termo com a duração de doze meses é em média igual a 42,2%. O índice de efetivação de trabalhadores com contrato a termo superior a doze meses é de 57,78%. A celebração de contrato com colaboradores que estiveram inicialmente ao abrigo das medidas de empregabilidade, nomeadamente contrato emprego-inserção (CEI) e contrato estágio-emprego é de 23,7% e 40% respetivamente. Não estão considerados neste indicadores os contratos a termo a tempo parcial, uma vez que estes foram celebrados no âmbito do Programa das Atividades de Enriquecimento Curricular. Plano de Atividades e Orçamento de 2015 | 28