Plano de Acção do Sector de Energia e Águas (2013-2017) (Abril 2013) Plano de Accao do Sector de Energia e Aguas (2013- | Page 10
Ministério da Energia e Águas
Plano de Acção do Sector de Energia e Águas 2013-2017
Constitui constrangimento o estado de operacionalidade da central da
MATALA, cuja reabilitação não está incluída no escopo do projecto de
reabilitação da barragem, tal como a subestação e a linha de transporte
para o Lubango e Namibe, que necessitam de modernização.
2.1.1.3. Cabinda
Foi re centemente concluída a construção da Central Térmica do
MALEMBO (70 MW), complementada com a reabilitação e expansão das
redes de alta e média tensão da Cidade de Cabinda e Lândana, com o que
melhorou significativamente a qualidade e regularidade do abastecimento
de energia a Cabinda.
Com a aprovação do plano Director para Cabinda, estão projectadas
acções até ao ano 2017, que culminarão com a electrificação total do
território, numa percentagem de 100% para as zonas urbanizadas e 80%
para as zonas rurais.
2.1.1.4.
Leste (Lundas e Moxico)
Não existe ainda um Sistema interligado e as capacidades de produção
assentam no A.H. LUACHIMO, que atende o Dundo e arredores e o AH
CHICAPA, que atende parcialmente Saurimo. Estas cidades, bem como o
Luena, são também abastecidas por centrais térmicas.
O aumento da produção, com reforço da capacidade térmica, a reabilitação
do AH LUACHIMO e a construção do AH CHIUMBE-DALA, bem como
a interligação entre as três Cidades Capitais, constituem as principais
prioridades.
Com a participação de capital privado, será vantajoso ampliar a produção
do AH CHICAPA, por via da construção da 2ª Central.
2.1.1.5.
Outros Sistemas Isolados (Cunene, Kuando-Kubango, Zaire)
As províncias em causa são atendidas por centrais térmicas, estando a ser
concluídas ampliações dessas capacidades em Ondjiva (10 MW) e
Menongue (10 MW), que se revelam como as soluções mais viáveis de
abastecimento, até agora.
Os elevados potenciais hídrico e solar do Kuando-Kubango, em
combinação com os sistemas térmicos existentes, deverão ser fontes
energéticas para o abastecimento das diferentes sedes municipais,
separadas entre elas por distâncias geográficas significativas e difíceis
acessos.
As acções em curso tendem para uma ampliação da capacidade de
fornecimento em Ondjiva e zonas fronteiriças, por via da importação da
Namíbia. Porém, a combinação das soluções solar e térmica deverão
constituir também opções válidas para o Cunene.
Versão revista – Abril 2013
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