evidenciou-se mais uma vez na crise da
Ucrânia. A organização apoia os esforços em
prol de uma solução pacífica do conflito na
Ucrânia moderando negociações políticas
no âmbito do Grupo de Contato Trilateral.
Além disso, a OSCE enviou centenas de observadores civis à Ucrânia para verificar na
zona de conflito no leste ucraniano o cumprimento do acordo de Minsk de setembro
de 2014 e fevereiro de 2015 e supervisionar
o cessar-fogo acordado e a retirada das tropas. Com o fim de prevenir conflitos e de
fomentar a democratização, a Organização
para Segurança e Cooperação na Europa
mantém ainda missões em muitos outros
países e envia, também com o apoio da
Alemanha, observadores eleitorais a seus
Estados-membros.
De 2014 a 2015, participou da destruição
das armas químicas retiradas da Síria.
Executou projetos no valor de 24 milhões
de euros para a melhoria da segurança
biológica em mais de 20 países, entre 2013
e 2016. Com 13,2 milhões de euros, foi um
dos países que mais contribuiu para projetos de destruição de minas antipessoais
e assistência às vítimas em 13 países. A
destruição de armas e munições excedentárias e o armazenamento seguro de armamentos são elementos básicos da política alemã. O controle convencional do
armamento e as medidas de construção
de confiança e de garantia da segurança
são muito significativos no âmbito da Organização para Segurança e Cooperação
na Europa. A Alemanha está empenhada
em modernizar e adaptar esses mecanismos aos desafios atuais.
Empenho em prol do desarmamento e do
controle de armas
Desarmamento, controle de armas e a
não proliferação de armas nucleares são
questões primordiais na política externa
alemã. A Alemanha persegue o objetivo
de um mundo sem armas nucleares, agindo de maneira pragmática para alcançá-lo. Juntamente com os cinco membros
permanentes do Conselho de Segurança
da ONU, a Alemanha participou das negociações do grupo E3+3 com o Irã, tendo
contribuído de forma construtiva para o
Acordo de Viena sobre o programa nuclear iraniano. A Alemanha defende a universalidade e o cumprimento de pactos
e acordos de relevância internacional.
GLOBAL
Relatório Armed Conflict Survey 2015
O número de vítimas de guerras aumentou substancialmente nos últimos anos,
segundo o relatório do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS)
em Londres. O número de mortos em
guerras passou de 56 mil em 2008 para
180 mil em 2014, embora o número de
conflitos tenha caído de 63 para 42.
Pela primeira vez após o fim da Segunda Guerra Mundial, foram
computados mais de 50 milhões de refugiados no mundo em 2013.
→ iiss.org