Perfil da Alemanha 2015 2015 | Page 123

até quando completasse o 23º ano de vida. Os migrantes estão se integrando cada vez melhor no país. A cota de emprego aumentou 5% desde 2007, sendo o maior crescimento dentro da OCDE. Os maiores déficits estão na área da educação. É problemático o número de jovens com origem migratória que têm deficiências na leitura e na escrita da língua alemã. Mais de 30% dos adultos estrangeiros entre 20 e 29 anos continuam sem concluir uma formação profissional. Uma das metas principais do governo federal é aumentar a sua participação no sistema educacional. Outra tarefa especial da política de migração e integração é a proteção de refugiados. A Lei Fundamental garante aos perseguidos políticos direito de asilo. A Alemanha reforça assim sua responsabilidade histórica e humanitária. O número de pessoas em busca de proteção aumentou consideravelmente nos últimos tempos. Se em 2004, 50 mil pessoas entraram com pedido de asilo, em 2014 o número aumentou para 200 mil. Em consequência das crescentes correntes de refugiados das regiões de crise na Síria, 1997 Desde meados dos anos 1980 chegam à Alemanha, além de trabalhadores migrantes, cada vez mais requerentes de asilo. O Acordo de Dublin regulamenta desde 1997 a competência dos países europeus nos processos de asilo. 2005 Iraque e Afeganistão, espera-se que entre 800 mil a um milhão de requisições de asilo deem entrada no Serviço Federal de Migração e Refugiados (BAMF em alemão) até o final de 2015. A Alemanha aceita esse desafio e se empenha ao mesmo tempo por uma solução europeia solidária para a questão dos refugiados. GLOBAL Estudo da OCDE sobre a integração de  imigrantes A Alemanha conseguiu, nos últimos anos, integrar melhor os imigrantes no mercado de trabalho. No caso de filhos de pessoas nascidas no exterior, porém, os déficits continuam existindo. Este é o resultado de um estudo comparativo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com o título “Indicadores da Imigração 2015”. → oecd.org O microrrecenseamento possibilita pela primeira vez obter uma imagem diferenciada das origens migratórias na população. Em 2015 uma em cada cinco pessoas na Alemanha tem origem migratória. 2014 Mais de 200 mil pessoas requerem asilo na Alemanha. Pela primeira vez se registra no mesmo período quase meio milhão a mais de pessoas imigrando para a Alemanha do que emigrando.