Pequenas Empresas, Grandes Mulheres EDIÇÃO 01 | Page 3
Inovação, criação, mudança,
produção, isso tudo está no
campo da economia criativa. Ela
se caracteriza, segundo o autor
inglês John Howkins, no livro
“The
Creative
Economy”,
publicado em 2001, como um
conjunto
de
atividades
econômicas, como bens e
serviços que usam a criatividade
para inovar o mercado.
A Economia foi assim definida a
partir do século XXI, uma época
onde
os
padrões
pré-
estabelecidos estavam perdendo
espaço para a criatividade, em
que investir na criatividade
ajuda a ter uma sociedade
sustentável
e
com
um
pensamento já no futuro..
Claramente, por meio das
tecnologias digitais, as mídias
digitais e as milhares de
empresas
criativas
são
novidades no mercado. Também
cada vez mais sofisticados são
os bens e serviços frutos dessas
indústrias criativas. Além disso,
essas indústrias criativas nascem
com o desejo de criar coisas que
são bonitas ou que propagam um
valor cultural através do teatro,
entretenimento, música e artes
visuais ou, ainda, uma posição
social através do estilo e da
moda.
Sempre existiram e existirão
pessoas com a imaginação e os
talentos
necessários
para
consegui-lo,
assim
como
pessoas que pagarão por ele.
Esta é a base da economia
criativa.
A criatividade move a economia
com o processo de inovação da
matéria prima, juntamente com a
criação e o desenvolvimento do
produto final. Esse bem é capaz
de mover a economia, gerando
riqueza,
empregos
e
a
distribuição de renda.
Foram consideradas indústrias
criativas as seguintes áreas:
• Arquitetura
• Artes visuais
• Cinema
• Televisão
• Publicidade e outras mídias
• Design
• Games
• Editoração
• Música
• Moda
• Comunicação
· Consumo (design, arquitetura,
moda e publicidade)
· Mídias (editorial e audiovisual)
· Cultura (patrimônio e artes,
música, artes cênicas e
expressões culturais)
· Tecnologia (P&D,
biotecnologia e TIC).
Geralmente os geradores e
empreendedores da indústria
criativa possuem características
semelhantes
entre
seus
segmentos, como identificação de
movimentos e tendências.
Naturalmente
compete
aos
governos que possuem um papel
importante no processo de semear
a criatividade. Mas, por definição,
a economia se move de acordo
com o ritmo criativo das pessoas
criativas e elas, por sua vez, se
movem de acordo com o ritmo das
culturas as quais pertencem. Há
exemplos de setores que estão
crescendo rapidamente e são
resultado
de
criatividade
individual, patrimônio cultural e
políticas públicas de sucesso.
Os segmentos criativos podem
ser alinhados de acordo com
suas afinidades setoriais em
quatro grandes áreas:
PEQUENAS EMPRESAS GRANDES MULHERES
EMPREENDEDORISMO FEMININO
3