penúltima, #02
na página seguinte: abre aspas. Ou será que isso era apenas uma falsa lembrança? Uma invenção que sua consciência criou aleatoriamente, motivada por um suposto objetivo ou artimanha? Invenção da memória: uma possibilidade que Tengo considerou, e muito. Mas, por fim, concluiu que aquilo não era fruto de sua imaginação. A lembrança era intensamente nítida e de forte apelo persuasivo, longe de ser uma mera invenção. Nela havia luz, cheiro, palpitação... Tudo muito real, impossível que fosse falso. Mesmo porque, ao considerar a lembrança verdadeira, muitas coisas faziam sentido tanto no nível racional quanto no emocional. fecha aspas
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capa: abre aspas. Eis o mundo do espetáculo em que tudo é fantasia; mas, se você acreditar em mim, real ele se tornará. fecha aspas