13
Além dessa epidemia citada, há também outras, como a Aids. Embora, historicamente, tenha tido uma melhora dos métodos de assistências à saúde no Brasil, já que no período colonial não havia combate ou prevenção às doenças e, portanto, recorria-se as crenças, ainda há deficiências no sistema público de saúde, sendo uma delas a precariedade da eficiência do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Constituição Federal de 1988 instituiu o SUS, que tem sua origem no movimento conhecido como Revolução Sanitária, nascido nos meios acadêmicos na década de 1970. Seu principal pilar era a defesa da saúde como direito de todos, porém isso não ocorre. A debilidade de tal sistema ora se dá pelo “descaso” que o governo faz em deixar muitas vezes de investir na área de saúde, desviando financiamentos que seriam utilizados para esses fins, ora se dá pela escassez de mão-de-obra qualificada para atender a grande demanda populacional e da demora na solução de problemas por causa de uma grande sobrecarga burocrática.
Com isso surge outro problema, a superlotação dos hospitais. Cabe aos governos estaduais organizar o atendimento em seu território e aos municípios gerir as ações e os serviços ofertados à população como, por exemplo, postos médicos, o que facilitaria ao atendimento de casos de saúde que podem ser remediados neste local sem precisar as pessoas se dirigirem ao hospital, entretanto isso não acontece, pela falta de auxílio estrutural, financeiro, a esses serviços de saúde. Dessa forma, casos que poderiam ser solucionados nesses centros médicos municipais acabam sendo dirigidos a hospitais causando sua superlotação e impedindo-o de suprir a casos mais graves.