Patrimônio Cultural de Curitiba 2 | Page 13

O novo edifício, construído em estilo barroco tardio, foi iniciado em 1931, mesmo ano em que foi demolido o antigo templo. A ideia inicial de monsenhor Celso era reconstruir a igreja no mesmo estilo da antiga, com características idênticas às do primeiro edifício, mas ele faleceu antes mesmo de o antigo templo ser demolido. Com sua morte uma comissão acabou decidindo que o estilo da igreja seria o barroco.

Dom Pedro Fedalto conta, em seu livro “História da Igreja no Paraná”, como foi a construção: “Foi muito vagarosa [...], sem uma comissão mais dinâmica, tendo morrido o arquiteto. Em 1946, foi nomeada nova comissão, tendo assistente eclesiástico Pe. Vicente Vitola, Vigário paroquial da Catedral. Foram retomadas as obras. Pouco depois foi aberta ao público.” Depois de inaugurada e abençoada, a igreja perdeu um pouco de sua característica de igreja dos pretos, já que não celebravam mais seus ritos nela. Então houve uma diáspora dos negros que restavam na cidade, eles se espalharam por outras paróquias e se misturaram ao restante do povo.

A igreja ganhou posteriormente o título de santuário das almas, pois lá são diariamente celebradas missas pelos fiéis defuntos. “A primeiro de abril de 1951, o novo Arcebispo de Curitiba, Dom Emanuel da Silveira D’Elboux confiou-a aos padres Jesuítas que estão lá até hoje”, é o que fala o bispo emérito de Curitiba, agora se referindo à troca de mãos pela qual a igreja passou na década de cinquenta.

Igreja do Rosário

10