Pathos: revista brasileira de práticas públicas e psicopatologia Volume 07 | Page 71

Σ

PATHOS / V. 07, n.01, 2021 70

NOTAS

 

1 - Tese apresentada ao Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Universidade de São Paulo, 2019. Linha de Pesquisa: Fundamentos Teóricos e Filosóficos do Cuidar.

2 - A concepção binária de gênero diz respeito à rígida divisão dos indivíduos em posições contrárias e essencialistas de macho/fêmea, homem/mulher, masculino/feminino. Essa concepção se relaciona ao conceito de heteronormatividade, que nega e oprime toda a multidiversidade de formas de vivenciar/expressar as diferentes identidades de gênero e sexualidades.

3 - Pessoa que não se identifica com nenhum dos gêneros binários.

4 - Luto além do gênero: compreendendo a maneira como homens e mulheres vivenciam o luto. Tradução livre.

5 - Homens não choram, mulheres sim: transcendendo os estereótipos de gênero do luto. Tradução livre.

6 - Cuidando pelo sigilo e anonimato dos participantes, todos os nomes atribuídos às pessoas são fictícios. Por reconhecer a importância simbólica do nome para as vivências trans, foi solicitado que os próprios participantes escolhessem seus nomes fictícios.

 

 

 REFERÊNCIAS

 

Benevides, B.G., Nogueira, S.N.B. (2020). Dossiê dos assassinatos e da violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2019 / Bruna G. Benevides, Sayonara Naider Bonfim Nogueira (Orgs). – São Paulo: Expressão Popular, ANTRA, IBTE.

Bonifacio, H.K., Rosenthal, S.M. (2015). Gender Variance and Dysphoria in Children and Adolescents. Pediatric Clinics of North America 62(4):1001–1016.

Boss, P. (1999). Ambiguous loss: learning to live with unresolved grief. Cambridge, MA: Harvard University Press.

Boss, P. (1991). Ambiguous loss. In: Walsh F, McGoldrick M, editors. Living beyond loss: death in the family. New York, NY: Norton.

Boss, P., Yeats, J.R. (2014). Ambiguous loss: a complicated type of grief when loved ones disappear. Bereavement Care 33(2): 63-69.

Bousso, R.S. (2006). Um tempo para chorar: família dando sentido à morte prematura do filho [Tese de Livre-docência, Universidade de São Paulo].

Bromberg, M.H.P.F. (2000). A psicoterapia em situações de perda e luto. Campinas: Livro Pleno.

Bull, B., D’Arrigo-Patrick, J. (2018). Parent experiences of a child’s social transition: moving beyond the loss narrative. Journal of Feminist Family Therapy 30(3):170-190.

Butler, J. (2017). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 13º ed. Trad. de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Butler, J. (2004). Undoing Gender (1ºed). London: Routledge.

Casellato, G. (2015). Luto não reconhecido: o fracasso da empatia nos tempos modernos. In: G. Casellato (Org.), O resgate da empatia: suporte psicológico ao luto não reconhecido. São Paulo: Summus.

Catalpa, J.M., McGuire, J.K. (2018). Family boundary ambiguity among transgender youth. Family Relations 67(1):88-103.

Cohen, C.J. (1997). Punks, bulldaggers, and welfare queens: the radical potential of queer politics? In: GLQ - A Journal of lesbian & gay studies v.3, Canada: Overseas Publishers Association.

Colling, A.M, Tedeschi, L.A (Orgs.). (2019). Dicionário crítico de gênero. 2ªed. Dourados, MS: Ed. Universidade Federal da Grande Dourados.

Coolhart, D. (2012). Supporting transgender youth and their families in therapy: facing challenges and harnessing strengths. In: J. Bigner J, J. Wetchler’s, editors. Handbook of LGBT-affirmative couple and family therapy. New York: Routledge Press.

Coolhart, D., Ritenour, K., Grodzinski, A. (2018). Experiences of ambiguous loss for parents of transgender male youth: a phenomenological exploration. Contemporary Family Therapy 40(1):28-41.