A Família Homoparental
Bem sabemos que os novos arranjos familiares hoje existem e lutam por reconhecimento perante a sociedade e as leis. Considerando então a família homoparental, é possível notar uma característica que está na flexibilidade dos papéis, onde pode não haver uma hierarquização ditada tradicionalmente pelo gênero, como muito se pode ver na família nuclear tradicional. Nesse contexto, tais funções se darão de acordo com as características de personalidade de cada membro, suprindo assim as necessidades e cuidados com os filhos.
Zambrano (2006 citado por Vieira 2011) vem apontar, que a orientação sexual dos pais não é o fator determinante da boa parentalidade. Não é ser heterossexual ou homossexual que torna um pai, um bom pai, ou uma mãe, uma boa mãe. Justamente desmistificar essa crença tem sido um dos maiores objetivos dos estudos da homoparentalidade, para assim comprovar que essas famílias tem toda a capacidade de educar filhos e merecem ter todos os direitos garantidos e preservados, em nome da família.
A Homosexualidade
Por tempos a homossexualidade foi vista por uma ótica de doença. Vieira (2011) afirma que a Medicina e o Direito, passaram a incorporar a concepção cristã da homossexualidade, considerando-a como uma doença intitulada de “homossexualismo” com tendência congênita e contagiosa. Ainda na década de 50, o termo homossexualismo foi intitulado para a Associação Americana de Psiquiatria no seu primeiro Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) como uma desordem.
PATHOS / V. 04, n.02, 2016 18
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