Pathos: revista brasileira de práticas públicas e psicopatologia 11ºb Volume | Page 96

Quando se tem a experiência de “uma outra história” com esses adolescentes, no que se refere ao conhecimento da linguagem escrita e letramento, mudar o foco do fracasso e fortalecer a potência é amadurecimento. Quando esses adolescentes conseguem expressar esse aprendizado para o âmbito da educação formal escolar sabemos que tivemos êxito. A mediação entre a escola e os adolescentes é o espaço desse grupo e para além disso, busca-se o direito à educação e a elaboração de seus sentimentos nas suas histórias escolares e de vida.

A experiência de compartilhar pode contribuir em alguma medida, com aqueles que presenciaram o relato do trabalho realizado no grupo leitura e escrita, é o mais importante, devido a relevância de integrar práticas que envolvem educação e saúde mental.

NOTAS

1 - Fonoaudióloga do CAPSij do Projeto Quixote, graduada UNICAMP, Especialista em Saúde Mental e em Saúde Mental na Infância e Adolescência pela UNIFESP. E-mail: [email protected]

2 - Psicopedagoga do CAPSij Projeto Quixote, graduada em Pedagogia pela FURG, Especialista em psicopedagogia pela Universidade São Marcos. E-mail: [email protected]

3 - O Projeto Quixote é uma OSCIP sem fins lucrativos que atua na missão de transformar a história de crianças, jovens e famílias em complexas situações de risco, através do atendimento clínico, pedagógico e social integrados, gerando e disseminando conhecimento. Atua no território da Vila Mariana/Jabaquara, sendo referência para crianças e adolescentes em situação de risco e rua da região central de São Paulo.

COMO CITAR ESTE TEXTO

Nishida, C.M., Vasconcelos, A.J. (2020) A experiência de compartilhar as práticas de letramento com adolescentes em situação de vulnerabilidade social do projeto Quixote. Pathos: Revista Brasileira de Práticas Públicas e Psicopatologia, 11 (1), 92-95.

PATHOS / V. 11 n.01, 2020 95

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