Pathos: revista brasileira de práticas públicas e psicopatologia 11ºb Volume | Page 92

Uma adolescente se destacou ao revelar sua bissexualidade e enfrentamento de episódios de machismo no colégio. Sua postura de liderança e facilidade em abordar a temática nos fez entrar em contato com a nossa própria juventude e o quanto poderíamos ter feito diferente. Ao final da dinâmica, optamos por relacionar a violência de gênero com o aumento do entristecimento e/ou isolamento de alguns jovens. A clareza com que eles abordaram o sofrimento chamou a atenção e nos mostrou que há sim acolhimento e repertório emocional entre eles.

Experiências como essa nos fazem continuar acreditando que apesar de todo preconceito, injustiça e violência existente em nossa sociedade, há esperança de mudança quando resistimos, quando enfrentamos, quando nos unimos e ali nos encontramos.

NOTAS

1 - Psicóloga Especialista em Saúde Mental – Álcool e Drogas (2016), Núcleo Ampliado da Saúde da Família, SPDM PAIS (Atual). E-mail: [email protected]

2 - Nutricionista Especialista em Neonatologia, Secretaria de Saúde de São Paulo (2017), Núcleo Ampliado da Saúde da Família, SPDM PAIS (Atual). E-mail: [email protected]

3 - Enfermeira em Saúde da Família (2006), Docente em ensino técnico e superior (2008), Tutora UNASUS – UNIFESP (2016), Preceptora da Educação permanente na SPDM PAIS (Atual). E-mail: [email protected]

COMO CITAR ESTE TEXTO

Silva, M.R., Amigo, L.S.M., Vieira, A.(2020) Roda de conversa: Diversidade e masculinidade tóxica na adolescência. Pathos: Revista Brasileira de Práticas Públicas e Psicopatologia, 11 (1), 89-91.

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PATHOS / V. 11 n.01, 2020 91