Pathos: revista brasileira de práticas públicas e psicopatologia 11ºb Volume | Page 107

PATHOS / V. 11, n.01, 2020 106

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O formulário foi encaminhado para os e-mails ou whatsapp dos autores cadastrados na plataforma de submissão da revista, num total de 90 sujeitos. Desses, obtivemos um retorno de preenchimento de 43 respostas. O questionário ficou ativo para acesso no período de 10/01/2020 a 05/05/2020.

Os dados obtidos com o preenchimento do formulário nos inspiraram reflexões. Antes, no entanto, cabe uma consideração. Embora o número de sujeitos participantes da pesquisa não tenha sido de 100%, chegamos à margem de aproximadamente 50% do total, ao que os resultados obtidos nos remetem a uma direção reflexiva. Não houve, portanto, o desejo de nossa parte de um retrato fiel do perfil dos autores da Pathos mas, sim, indicativos que pudessem favorecer reflexões acerca do leque de abrangência da revista. Nesse sentido, acreditamos que a pesquisa cumpriu seu objetivo favorecendo-nos indícios importantes sobre as temáticas debruçadas.

Considerações feitas, a partir dos dados apresentados ao longo do presente estudo, compreendemos que o perfil dos autores da Pathos ainda não contempla significativamente as populações pretas, indígenas, LGBT+, idosos e autores fora da região sudeste e zonas metropolitanas do país. Contudo, depreendemos também que as autodeclaradas mulheres despontam como a maioria dos autores da revista.

No que tange os locais de atuação, predominantemente a área da saúde se destaca, seguida pela educação e socioeducação. Embora sejam áreas importantes na produção do conhecimento, faz-se necessário o ingresso da Pathos em outros espaços de igual importância, mas de menor representatividade, até então, em nossas páginas, como a área jurídica, assistência social, arte-educação, hospitalar, organizacional e do trabalho.

Com base nesses números, discutiremos futuras estratégias equitativas que possam alcançar os profissionais que não estão contemplados na revista e, desse modo, aproximarmo-nos daquilo que tanto prezamos na defesa dos direitos humanos: pluralidade e diversidade humanas representadas!

Para ler o documento na íntegra, acesse:

http://revistapathos.com.br/estatisticas/relatorio001.pdf

QUIJANO, Anibal (2005). Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales. p. 117-142. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf. Acesso em 02 de abril de 2020.

LOUZADA, Virgínia. (2017) A educação infantil no contexto da avaliações externas de larga escala. Curitiba: Appris