Pathos: revista brasileira de práticas públicas e psicopatologia 10º Volume | Page 102

PATHOS / V. 10, n.03, 2019 101

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O grupo não desejava qualquer tipo de punição em relação aos funcionários, pois não se trata aqui de um processo de caças as bruxas ou de eleição de bodes expiatórios segundo o grupo, mas sim esperavam ações realmente pedagógicas e profiláticas visando melhores mediações em possíveis situações futuras. Queriam também acreditar que uma lanchonete de representatividade mundial não compactuaria com esse tipo de situação, tornando-se um exemplo para demais estabelecimentos.

Por fim, o grupo de amigos através de um e-mail direcionando ao McDonalds, enfatizaram que não aceitariam respostas prontas e protocolares, como simples cartas de desculpas, dizendo que a rede McDonalds não compactua com esse tipo de situação, ao que esperavam na verdade mudanças efetivas de protocolo comprovadas, para que todos os clientes LGBT+ ou não, pudessem se sentir seguros dentro dos referidos estabelecimentos, exercendo o direito de cidadania e de consumidor, garantias essas que todos os seres humanos, Lgbt+ ou não, devem possuir como direito constitucional.

Infelizmente, após mais de 30 dias do ocorrido, o McDonalds não se manifestou mais nem mesmo se posicionou formalmente acerca do caso, denunciando total negligência, descaso e conivência mediante aos fatos ocorridos.

Com isso, solicita-se a todos os leitores, LGBT+ ou não, que divulguem para seus contatos e redes sociais, pois a voz desse grupo nesse momento precisa ser ouvida... Quanto mais tentarem calar, mais o grito deve ser ouvido! Juntos somos mais fortes, #Denunciareresistir 💪🏻🏳‍🌈