Paradigmas Vol. 5, No. 2 | Page 12

Pablo Cazau The history of experimental design Uma resenha histórica dos desenhos experimentais Summary This article contains a historical review of the different procedures used to discover or prove causal connections, today known as experimental design in the broader sense of the term. It begins with a brief reference to the works of Aristotle highlighting its logical underpinnings, and goes on to describe how the concept evolved during the Early Middle Ages and the Renaissance, where the philosophy of Francis Bacon played a predominant role. The paper continues to the 19th century, when John Stuart Mill and his thinking was a major influence, and ends with an explanation of how experimental design was dealt with in the 20th century. After analyzing the designs reviewed, the study concludes that the way the designs have been proposed is directly linked to how science has been conceived throughout history including, inter alia, the distinction between natural and social sciences. Resumo No presente artigo é feita uma revisão histórica dos diferentes procedimentos para descobrir ou provar conexões causais, hoje em dia conhecidas como desenhos experimentais em sentido amplo. Começa-se com uma breve referência aos antecedentes aristotélicos que destacam seu sustento lógico, e descrevem-se depois os avanços na Baixa Idade Media e no Renascimento, onde o pensamento de Francis Bacon ocupou um lugar predominante. Desde aí continua-se até o século XIX, onde a figura de John Stuart Mill é também central, para depois descrever a forma em que, no século XX, são tratados os desenhos experimentais. A análise dos desenhos examinados permite concluir que a forma na qual estes têm sido apresentados tem uma relação direta com a forma em que tem sido concebida a própria ciência ao longo da história, o que inclui entre outras coisas a distinção entre ciências naturais e sociais. Key Words: research, experimental design, experiment. Palavras-chaves: pesquisa, desenho experimental, experimento. 70 | Paradigmas, jul.-dic., 2013, Vol. 5, No. 2, 69-98