Cartel de Medellín
O Cartel de Medellín foi o nome dado pela Administração de Controle de Drogas dos Estados Unidos (DEA) à organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas , teve seu centro de operações na cidade de Medellín , Colômbia , entre seus vários ramos, e foi dedicado ao tráfico de cocaína .
Foi liderado por Pablo Escobar e outros membros reconhecidos do grupo criminoso, como Gonzalo Rodríguez Gacha , Carlos Lehder , Fabio Ochoa , Jorge Luis Ochoa e Juan David Ochoa , conhecidos como "irmãos Ochoa".
O nome de " cartel " foi dado pela estrutura hierárquica da associação criminosa que tinha um esquema de operação, em que os diferentes empresários compartilhavam recursos como as rotas de transporte de cocaína, mas gerenciaram separadamente seus centros de produção e negócios . A estrutura criminal, uma das mais poderosas da Colômbia nos anos 70 e 80, veio a setores corruptos da política nacional para promover suas ambições, principalmente no papel presumido, pressionando o Estado e a classe política colombiana, no apelo à realização de uma Assembléia Nacional Constituinte , que resultou na abolição da extradição de colombianos no exterior, já que, em suas próprias palavras:"Nós preferimos um túmulo na Colômbia para um calabouço nos Estados Unidos" .
O grupo foi um dos principais atores do conflito armado colombiano entre os anos 80 e 90. Participou de uma luta contra o Estado e suas instituições, principalmente em centros urbanos, ao mesmo tempo em que travou guerras paralelas com outras associações criminosas, principalmente com o chamado Cartel de Cali e os grupos paramilitares do Médio Magdalena , contrastando isso com seu apoio aos exércitos marxistas irregulares. Tornou-se um grupo terrorista reconhecido pelo uso de explosivos em veículos motorizados ( carro bomba), ar, seqüestro, assassinato e assassinato.