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Se me perguntarem se existe,
realmente,
amor,
neste caso, reitero – sim, existe,
um amor egocêntrico e centralizado no que só nos diz respeito,
tudo o resto, parece ser utopia,
esquecida,
corrompida por um mundo centralizado em ter poder.
Resta, pois,
demostrar que, ainda, existem,
pessoas que se preocupam,
efetivamente, com essas pessoas,
bem como com tantas outras que vivem
o flagelo da guerra.
Resta, pois,
orar e acreditar
que um dia a paz será soberana
e que os meios económicos
deixaram de ser primordiais num mundo,
que se quer, de amor e de cooperação.
Susana Silva