"Eu me tornei uma pessoa mais segura..., como se eu percebesse que eu posso!"
Márcia Cisz
corrida e eu fiquei em
segundo lugar no geral, só que não tinha premiação para o segundo lugar, só para o primeiro. Foi aí que eu vi e pensei: que legal, vai que eu levo jeito, e deu bom!
O Fabiano é seu treinador, mas além disso, qual a importância dele neste processo?
Ele é a minha motivação! A minha motivação maior. É muito engraçado, porque eu não gosto muito de correr sozinha, já corri algumas vezes, porque ele mandou correr, aí eu fui, mas eu gosto de ter ele do meu lado. Sabe, não é a minha muleta, não é isso, mas é meu companheiro, me dá segurança, parece que com ele eu vou mais.
Como mulher, com tudo que a rotina de uma mulher demanda, como você se vê na corrida?
Tem dia que eu não dou conta de tudo, tem
dia que eu preciso
pensar no meu treino, mas também preciso limpar a casa, fazer comida; depois eu estou morta e ainda preciso acordas às 4h30 no dia seguinte. Então o dia que eu dou conta é um sentimento de empoderamento, não de ego, mas de ver que eu estou dando conta, eu realmente consigo, é uma superação pessoal.
O que você diria para as mulheres que adiam a prática do esporte por acha que não conseguem?
Nós podemos tudo! Se nós quisermos de verdade, damos um jeito de conciliar, pode ser dificil, mas dá para arrumar um tempo, pelo menos três vezes na semana. Então eu acho que damos conta, eu acho não, DAMOS CONTA!.