E eu enamoro-me muito depressa, sem pressa como o Chet, fico horas
olhando para a fotografia dela que me traz a bonança e me faz esquecer
o meu corpo interior, liga-se a mim e ensaia votos apaixonados de amor.
Saberia tão bem viver livre de fases em que ases decidiam por si só as
pazes que nós fazíamos. Mas só a quero no meu humilde travesseiro,
debruçada sobre um passo certeiro, falando ao ouvido de um monge
agitado e sobressaltado por o meu interior uma ou duas vezes se ter
revoltado.
Pairo assíduo na noite de névoa da sua cidade, entro fumado na dura e
cruel trama de não me ter saudade, arrecado o vento esgueirado pela
manga da vestimenta, expulso o gelo de meu pulsador e...
Envio bombadas de ti para fora
acende-se uma lareira.
RODRIGO SANTOS
@rodridino