O povo do interior
Tem muita simplicidade
Palavrear despojado
Fala com sinceridade
Também por qualquer besteira
Tá perdendo as estribeiras
E age com severidade
Toda casa de roceiro
Sempre tem o seu cantinho
De pau-a-pique ou de grade
Onde se seva um bichinho
Pra quando quiser vender
Ou mesmo para comer
Um bode, um porco, um franguinho