Por Bia Ishikawa , Maju Munhoz , Murilo Marinho e Sophia B . Costa
Ô , psôr !
Sabe aquele psôr super fofo , carismático , parça , engraçado , maravilhoso ( sim , aquele que te faz sonhar acor- dado , aquele mesmo !)? O Tijolo conversou com três desses personagens para aproximá-los ainda mais da comunidade bandeirantina !
Conversa com Eneida ( Português – Ensino Médio )
O Tijolo ( T ): Que conselho você daria aos alunos do Terceiro ? Eneida ( E ): Se lembrar mais que não é um ano decisivo , nada disso , mas é o último ano do Ensino Médio . Tem um lado de comemoração , de despedida dessa fase de adolescência . [...]. Mas isso não pode ser o carro-chefe do terceiro ano . Tudo isso faz parte , mas eu acho que é um ano para sentar e estudar de verdade .
T : Qual foi o momento mais memorável do seu Ensino Médio ? E : No meu Ensino Médio , aconteceu uma coisa que não é , necessariamente , padrão . A escola onde eu tava fechou ao final do segundo ano do Ensino Médio . [...]. Era uma escola pequena , como se fosse a casa da gente . Eu ia lá e via as coisas sendo levadas e destruídas , tenho até hoje a plaquinha da direção .
T : Seus alunos te procuram muito para conversar , mostrar produções extraclasse e até mesmo pedir conselhos . Na sua opinião , o que leva a esse relacionamento mais próximo ? Que efeitos ele tem no aluno e no professor ? E : Eu noto que tem um perfil de aluno que se identifica comigo , um aluno mais sensível , que — não sei o porquê — vê , em mim , características que também vê em si próprio . E eu adoro esse contato ! Se eu só desse aula , sentiria um buraco muito grande . A Literatura serve justamente para a gente ter contato
Conversa com Arthus ( Português – Ensino Médio )
T : Foi de literatura que você sempre quis dar aula ? Arthus ( A ): Não . Eu lembro que , quando eu estava na 3 ª serie , eu falei pros meus pais que eu queria ser professor e eu encasquetei com isso e fui encasquetado até o Ensino Médio , quando eu decidi que seria isso mesmo . Eu fiquei em dúvida entre Geografia e Letras , mas achei que a comunicação era algo tornava o ser humano humano , então decidi estudá-la .
T : Como você lida com aquele aluno chatinho na sala de aula ? A : Tento conversar e conquistar pela positividade , por meio de simpatia mesmo . Acho que conquistar pela força não é o meu perfil .
T : Sobre as mudanças no Bandeirantes , o que você está achando ? A : Olha , eu tô achando bem massa . Acho que é muito positivo , muito importante o Band dar esse passo de se tornar uma escola menos autoritária e mais aberta ao diálogo , mais focada numa construção de cidadãos com um horizonte de autorreflexão moral e ético .