O Tijolo- 1º bimestre 2018 O Tijolo- 1º bimestre 2018

Por Bia Ishikawa, Maju Muchoz, Murilo Marinho e Sophia B. Costa Ô, psor! Sabe aquele psor super fofo, carismático, parça, engraçado, maravilhoso (sim, aquele que te faz sonhar acor- dado, aquele mesmo!)? O Tijolo conversou com três desses personagens para aproximá-los ainda mais da comunidade bandeirantina! Conversa com Eneida (Português – Ensino Médio) O Tijolo (T): Que conselho você daria aos alunos do Terceiro? Eneida (E): Se lembrar mais que não é um ano decisivo, nada disso, mas é o último ano do Ensino Médio. Tem um lado de comemoração, de despedida dessa fase de adolescência. [...]. Mas isso não pode ser carro-chefe do terceiro ano. Tudo isso faz parte, mas eu acho que é um ano para sentar e estudar de verdade. o T: Qual foi o momento mais memorável do seu Ensino Médio? E: No meu Ensino Médio, aconteceu uma coisa que não é, necessaria- mente, padrão. A escola onde eu tava fechou ao final do segundo ano do Ensino Médio. [...]. Era uma escola pequena, como se fosse a casa da gente. Eu ia lá e via as coisas sendo levadas e destruídas, tenho até hoje a plaquinha da direção. T: Seus alunos te procuram muito para conversar, mostrar produções extraclasse e até mesmo pedir conselhos. Na sua opinião, o que leva a esse relacionamento mais próximo? Que efeitos ele tem no aluno e no professor? E: Eu noto que tem um perfil de aluno que se identifica comigo, um aluno mais sensível, que — não sei o porquê — vê, em mim, características que também vê em si próprio. E eu adoro esse contato! Se eu só desse aula, sentiria um buraco muito grande. A Literatura serve justamente para a gente ter contato Conversa com Arthus (Português – Ensino Médio) T: Foi de literatura que você sempre quis dar aula? Arthus (A): Não. Eu lembro que, quando eu estava na 3ª serie, eu falei pros meus pais que eu queria ser professor e eu encas- quetei com isso e fui encasquetado até o Ensino Médio, quan- do eu decidi que seria isso mesmo. Eu fiquei em dúvida entre Geografia e Letras, mas achei que a comunicação era algo tornava o ser humano humano, então decidi estudá-la. T: Como você lida com aquele aluno chatinho na sala de aula? A: Tento conversar e conquistar pela positividade, por meio de simpatia mesmo. Acho que conquistar pela força não é o meu perfil. T: Sobre as mudanças no Bandeirantes, o que você está achando? A: Olha, eu tô achando bem massa. Acho que é muito positivo, muito importante o Band dar esse passo de se tornar uma escola menos autoritária e mais aberta ao diálogo, mais focada numa construção de cidadãos com um horizonte de autorreflexão moral e ético.