O Mocho Ano 1 - número 7 - Maio 2014 | Page 5

SINOPSE

A Vida é Bela

Título original: La Vita è Bella De: Roberto Benigni

Com: Giustino Durano., Nicoletta Braschi, Roberto Benigni

Género: Drama, Comédia

Classificação: M/12

Um hino à vida e ao amor incondicional. "A Vida é Bela" consegue ter um dos finais mais tristes e, em simultâneo, mais felizes de que há memória, deixando no espectador o mesmo sentimento de esperança em dias melhores que deverá ter percorrido muitos dos prisioneiros dos campos de concentração nazis no dia da sua libertação pelas tropas aliadas. No fim da década de 30, o judeu Guido (Roberto Benigni, Óscar de melhor actor e Grande Prémio do Júri em Cannes), que sonha ter uma livraria, e o amigo e poeta Ferruccio (Sergio Bustric) mudam-se do campo para Arezzo, uma pequena cidade na Toscânia (Itália). Divertidos e inocentes, os dois procuram fortuna e romance, ignorando a onda de anti-semitismo que percorre a Europa. Guido apaixona-se por Dora (Nicoletta Braschi) e, depois de uma série de equívocos bem-humorados, os dois acabam por casar. Anos mais tarde, Guido já tem a sua livraria e vive feliz ao lado da sua Dora e com o filho Giosué. Exactamente no dia do aniversário do pequeno Giosué, a família é detida pelas tropas alemãs e enviada para um campo de concentração. A partir daí é a luta de Guido para ter forças para executar trabalhos forçados (se for considerado inútil, o mais certo é que seja executado); encontrar formas de contactar com a mulher, detida noutra parte do campo; manter o filho vivo e, mais importante de tudo, convencê-lo que tudo aquilo que se está a passar não é mais do que um elaborado concurso cujo primeiro prémio é... um tanque de guerra. "A Vida é Bela" foi considerado pela Academia melhor filme estrangeiro e Nicola Piovani conquistou o Óscar para melhor banda sonora original.

Carla B. Ribeiro (PUBLICO.PT)

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