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A aplicação dos conceitos de inteligências múltiplas, retirados da teoria de Howard Gardner, é algo que a escola e os professores não devem descurar. A atenção do professor não deve estar direccionada para o rótulo fácil do aluno que tem dificuldades, mas antes para as necessidades específicas de cada aluno de forma a conseguir de facto ajudá-lo a ultrapassar as suas dificuldades.
De facto a escola não deveria apenas ser o local de aferição de conhecimentos, mas deveria ser ahtes o guia de acompanhamento das crianças no seu percurso de aprendizagem.
Como é óbvio e todos os docentes têm consciência disso, não há dois alunos iguais. O professor tem de estar atento a todas as idiossincrasias que permitam que ele ajude de facto os alunos e não tenha neles um efeito negativo de desmotivação.
Daí que a perceção dos diferentes tipos de inteligência e a forma como cada aluno os gere, são conhecimentos preponderantes para um bom acompanhamento de cada aluno.
Claro que muitas vezes é mais fácil cair na rotulagem fácil do aluno, por forma a incluí-lo num determinado grupo. São consequências naturais dos antigos processos usados na escola e que os professores ainda guardam na memória como exemplo.
Se o professor perceber que existem vários tipos de inteligência, ele também poderá conversar com os alunos e mostrar que é normal gostar mais de determinadas áreas do saber e sentir mais dificuldade noutras.
O que é importante é que o docente vá adequando os seus procedimentos de forma a ajudar os alunos a conseguirem ultrapassar as suas dificuldades. O professor tem de adequar as suas metodologias de ensino apoiando os alunos.
Se não conseguirmos atingir este patamar de consciências das características dos alunos, dificilmente a escola conseguirá desenvolver o seu trabalho, pois todas as tentativas encontrarão dificuldades inultrapassáveis.
INTELIGêNCIA EMOCIONAL
Goleman definiu inteligência emocional como:
"...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos." (Goleman, 1998)