O Mocho Ano 1 - Numero 8 - julho de 2014 | Page 37

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Quanto tempo dura o tempo que já passou? É uma pergunta difícil de responder...

O tempo e a consciência que temos dele são sempre difíceis de compreender.

Por vezes, nas nossas conversas, digo aos alunos que, um dia, ao olharem para o que já passou e o para o que já viveram, perceberão que tudo foi tão veloz. Na verdade, o que pensamos sobre o tempo e a velocidade com que vivemos cada dia, cada hora, cada segundo, é interpretado e sentido de formas tão diferentes, por cada um de nós, à sua maneira.

Com a distância devida, quatro anos assemelham-se a um "flash" e tudo o que aconteceu durante estes quatro anos, cabe agora no espaço comprimido de todas as memórias que ficaram, de todos os sorrisos e de algumas lágrimas.

Ao longo destes anos, desenvolveram-se ideias e amizades e germinaram sonhos e sensibilidades. Foi um ciclo completo de muito trabalho, muito empenho e vontade de fazer cada vez melhor. Quatro anos de aventuras, histórias, sonhos e aprendizagens. Quatro anos de crescimento que findam aqui.

Por tudo isto, decidi deixar aqui um pequeno testemunho e terminar com uma breve mensagem aos meus alunos, companheiros desta viagem pelo conhecimento e pela vida.

Gostei de conhecer cada um de vós, e todos, sem excepção, tiveram em mim um lugar, que ficará para sempre reservado na memória, com saudade. Foi uma honra poder trabalhar convosco, ensinar e aprender, dar e receber!

Recordem sempre a importância da criatividade, da imaginação e procurem ser originais em tudo o que fizerem. O empenho, a persistência, a curiosidade e a dedicação serão fundamentais para que consigam ultrapassar dificuldades e alcançar o sucesso! Esse sucesso não cairá do céu aos trambolhões, precisarão de conquistá-lo, pouco a pouco, sem desistir, porque o sucesso não é instantâneo e no caminho para o alcançar poderão encontrar obstáculos.

Poderia falar-vos sobre muitas outras coisas, dar-vos múltiplas recomendações para o futuro, mas para terminar, deixo aquela que considero ser a mais importante: sejam sempre honestos, verdadeiros e corretos, justos e leais. Se tratarem e cuidarem dos outros como gostariam de ser tratados, certamente que conseguirão ser felizes!

Desejo-vos tudo de bom e que consigam sempre ser descobridores do futuro, com coragem, fascínio, inovação e alegria!

Como não gosto de despedidas, deixo aqui um "Até amanhã!".

Pedro Campos.