Ano XV | Edição 35 | 21
ARLS.'. Cavaleiros da
Arte Real, 63
A Loja Maçônica Cavaleiros da Arte Real
(Adonhiramita) ao Oriente de Curitiba
- GOP-COMAB-CMI - em data de 14-
07-2017 - Sessão presidida pelo CCar.'.
Ir.'. João Krainski Neto, Grão Mestre de
Honra do Grande Oriente do Paraná -
Instalou e deu posse ao Ir.'. Evaristo Ce-
leste Benfatti, como Venerável Mestre da
querida Loja Maçônica. Ao Ir.'. Evaristo
nossos votos de uma gestão profícua e
que rendam bons frutos para a Arte
Real. Curitiba - Paraná. julho de 2017
A Virtude da Paciência
D
iz o ditado popular: “A paciência
é a chave de todos os problemas
que não dependem de você”.
Paciência é uma característica de man-
ter um controle emocional equilibrado, sem
perder a calma ao longo do tempo. A base
da paciência é a tolerância a fatos e erros in-
desejados.
Paciência é a capacidade de suportar in-
cômodos, enfrentar dificuldades a qualquer
hora e em qualquer lugar. Ela nos torna
capazes de persistir numa atividade difí-
cil, dando-nos a fé de que conseguiremos
o que almejamos. É aguardar o momento
certo para certas atitudes. É a capacidade de
aguardar o momento adequado para con-
seguir algo, a capacidade de ouvir alguém,
com calma, com atenção.
Minuto de Sabedoria: “A paciência é
uma árvore de raiz amarga, mas de fruto
muito doce.” Aforismo Persa
A paciência e a tolerância são duas fon-
tes que nos capacitam de forma segura nas
quais podemos confiar.
Ser paciente é ser educado, humanizado.
A verdadeira paciência começa onde muitos
pensam que é o seu limite. Gerir emoções
não é fácil. Quando pensamos que não so-
mos mais capazes de aguentar, a nossa pa-
ciência aí é posta em prova. A ânsia e a pres-
sa nos levam a querer coisas num minuto,
aqui e agora, e o “esperar mais um pouco”
evapora-se. Se tivermos conquistado a vir-
tude da paciência podemos expressar com
clareza e firmeza: “eu não tenho pressa, eu
posso esperar”.
Os pacientes conseguem controlar situa-
ções e tirar partido delas. A paciência nos
acalma e nos dá prudência para analisar as
coisas tal como elas são.
Os impacientes facilmente são levados
a ceder e a cometer erros que bem podiam
evitar. Não conseguem alcançar o que dese-
jam e agem antes da hora recomendada.
Necessitamos desenvolver a paciência
em nós cada dia. Há possibilidades de exer-
citarmos a paciência em várias áreas e assim
nos livrar dos efeitos indesejados da ausên-
cia dela. As ocasiões são muitas: no trânsito,
na convivência familiar, no trabalho, nos es-
tudos, na Loja em contato com os Irmãos...
Os avanços da tecnologia, as facilidades
de comunicações nos colocam em perma-
nente conectividade e nos impõe a obriga-
ção de produzir, de competir. E isto nos leva
a desenvolver a paciência. Entre as virtudes
a paciência é a mais difícil de desenvolver,
mas a sua prática traz inúmeros benefícios.
A verdadeira paciência começa onde
muitos pensam que é o limite. Julgamos que
somos incapazes de aguardar alguma coisa,
de esperar a nossa vez, de falar na hora opor-
tuna, de dizer só o necessário. São ocasiões
onde a nossa paciência é posta a prova.
Muitas vezes somos acometidos pela
pressa, pela ansiedade, de querer as coisas no
minuto e na hora e não sabemos gerir estas
situações. Nestas situações se define o quão
pacientes podemos ser e até podemos aguar-
dar para satisfazer nossos desejos. Controlar
estas situações mostra o grau de paciência
que já atingimos.
A paciência ensina-nos uma série de pra-
ticas saudáveis. Dá-nos calma e prudência
para observar as coisas como elas são. Quan-
do nos deixamos levar pela pressa e ansieda-
de corremos o grande risco de agirmos mal
com quem amamos.
“A paciência é a única solução para os
males que não tem solução”.
“A paciência é a mais heroica das vir-
tudes, justamente por não ter nenhuma
aparência heroica”.
Ir.’. Ivo Reinaldo Christ
(Informativo O ESPIRRO DO BODE
Nº263 – Loj.’. Maç.’. Theodórica – Or.’. de
Pequeri – Minas Gerais)