O Boêmio 288 | Page 2

Camisetas... Uniformes, Jalecos... Abadás para o Carnava 2014! Av. Dr. Laerte José Taralo Mendes, 1.229 Vila Pereira — Fone 3394-1779 A livraria amiga dos estudantes! B Pe rekã rn o & inh a Trate os seus pés com carinho, eles merecem este conforto! Rua Rui Barbosa, 1.564 V. S. Cruz — Fone 3382-4433 Oficina Mecânica Automotiva Rua Arthur Ribeiro, esquina com Av. Minas Gerais (Ao lado da Matinha do Bosque) 4 Fone 3384-2508 Seja sincero em suas atitudes! Rua São Lourenço, 203 Fone/Fax: (16) 3382-9704 / 3382-3250 / 3383-9797 www.bassiferragens.com.br A gota de orvalho suspensa na flor reflete o universo FORTUNA CRÍTICA A seguir transcrevemos mais comentários alusivos ao livro de poemas que publicamos no final de 2013, numa experiência lúdica-libertária. 3 "Mano Edu. Que a passarada continue me acordando as madrugadas! Grato por mais esse número d'O Boêmio, onde fez muito bem em constar sua fortuna literária e que muitos de seus amigos que deveriam estar aqui para dizer, já não podem nada mais, porque acharam que já mereciam de ir descansar." Irineu Volpato / Santa Bárbara d1Oeste (SP). 3 "Caro Eduardo. Recebi e agradeço o envio de vosso belíssimo livro de poesias que com sua dedicatória enobrece ainda mais o livro. Parabéns pela edição, primorosa, com ótimos poemas! Colei a capa extra num painel da Biblioteca 'Mário de Andrade', aqui na cidade." Valdir Ramos / Araraquara (SP) 3 "Mais uma vez pude constatar a sinceridade de sua poética humanista, que vem desde suas 'Canções do Front', que eram canções de amor e não de guerra. Li tudo de uma assentada a sua fé poética, na qual os versos procuram ir além do sentido direto das palavras, porque em você poesia e percepção racional são uma coisa só. Não lhe escrevi logo porque me propus uma nova leitura, mais detalhada, mais pausada, coisa que fiz no final do ano, começo deste. E o que concluí? Que seus versos são felizes porque não são ambíguos, por sua capacidade de dar às palavras os significados que deseja que elas tenham. Você une poesia e razão de uma forma verdadeira e bem fundada, porque através de uma linguagem pessoal conquistada ao longo de sua vida inteira. Essa a sua estrela. Não por acaso, apontei que em suas crônicas está chegando ao mesmo padrão de sua poética, ao tratar menos de idealizações filosóficas e mais de ações concretas, capazes de desarmar os espíritos de seus erros e assim repensar o homem, ao apontar não perfeições angélicas e sim as imperfeições humanas em suas contradições cotidianas, porque ao apontar o negativo, você projeta o positivo. Não analisarei poema a poema, mas eles tanto podem ser lidos um a um, como também em conjunto, porque formam um todo homogêneo. Entre o pessoal e o coletivo, você consegue estabelecer correspondências entre o que é e o que acha que deveria ser, traçando possibilidades e sugerindo saídas para os impasses de nossa civilização, que tem preferido as soluções destrutivas, as negações. É nesse cenário que você vai desenvolvendo os seus retratos, num universo onde predomina a vontade humana que reduz tudo ao menos quando deveria ser para o mais. No conflito entre esse pragmatismo utilitarista e uma essência vital profunda você coloca as suas resistências poéticas através de uma linguagem que transforma o que é menor numa coisa maior. Daí que há tantas mutações em seu universo poético, como se tudo estivesse em perpétua transformação, como se nada chegasse mesmo ao fim e tudo estivesse apenas começando. Em 'Velho Caçador' você diz: Regresso é a medida da partida. Em 'Miração', Transmutar-se, mas para / nascer enfim renovado. Em 'Dialética', ...que a morte / é o portão da vida. Os exemplos são muitos, é só procurar. Do eu você passa para o tu, ou seja, o outro, como se desejasse que a sua experiência não fosse apenas pessoal, mas coletiva, ou, como está em 'Lamento Visionário': E confiante no poder de transformação das palavras / Empreendi viagem rumo aos meus semelhantes. Você vai do urbano ao rural, porque é ecológico. No poema 'Os Homens com Pressa', você como que coloca o que virou moda agora aqui em São Paulo, os rolezinhos: Estão perdidos, / Mas querem se encontrar, etc. Os jornais e revistas ideologizam esses conflitos sociais, mas você consegue ser objetivo: Um dia calam / Noutro protestam. / Que a necessidade é a mãe / De todas as renúncias. Talvez por isso