DA ANGÚSTIA DA INFLUÊNCIA À
ANCESTRALIDADE DO JORNAL O BOHEMIO
Vivendo e não aprendendo. Julgando
antes de pesar-pensar. Assim caminhamos
sozinhos mesmo quando acompanhados.
Não estamos sós no Universo! Há sempre
alguém ao nosso lado, ainda que no plano
extra-físico. Pois o jornal O Boêmio
encontrou seu ancestral que nasceu e
circulou nas cidades de Viana do Castelo e
Ponte de Lima, em Portugal, pelas mãos do
caricaturista Alfredo Mâncio, em 1896: é o
periódico humorístico O Bohemio. Foi
publicada apenas uma edição, pela tipografia
Imprensa Moderna, com oito páginas e
participações de Óscar de Pratt, Silva
Azevedo e Júlio de Lemos. Do mesmo autor
são também os periódicos "O Monoculo",
"Piparotes", e "O Phantasma". Também dirigiu Alfredo Mâncio o jornal "O
Commercio" editado por Duarte B. da Costa entre 1904-1906. Em seu
editorial, Mâncio esclarecia: "os primeiros compassos d’esta symphonia
de abertura, cumpre, respeitando as velhas praxes, dizer ao que vimos,
qual a orientação, qual o nosso programa". Prazer em conhecê-lo!
VIAGEM EM UM ÔNIBUS ESPACIAL
pelas janelas as crateras
lunares e as bases que
serviriam de plataformas para
as futuras missões humanas
a serem realizadas e m outros
planetas. Nessa viagem tiveram a alegria de avistar
planetas, como Vênus e Marte,
além de miríades de asteróides que circulavam pelo
universo. Quando os motores
da nave foram acionados para
o retorno à Terra, o nosso
jovem ouviu um chamado
surpreendente como se fosse
a voz de sua mãe, alertando-o
de que já era hora de tomar o
café da manhã e rumar para a
universidade. O jovem despertou e ficou tristonho ao
verificar que tudo não passara
de um fantástico sonho, mas,
em seu íntimo, ainda pulsava
o desejo de ser um futuro
astronauta para viajar de
verdade em uma nave pelo
espaço infinito.
O Boêmio está aberto a parceiros
ANUNCIE CONOSCO!
Abra seu coração, viva sem medo!
JARBAS TORTORELLO
Advogado / Matão (SP)
"É
comum
perder o
bom por
querer o
melhor."
Shakespeare
Ô Editor: Eduardo Waack Ÿ Correspondência: [email protected]
Um jovem, desde criança, sonhava em viajar pelo
espaço em uma embarcação
cósmica e, graças à inscrição
em um concurso que prometia
como prêmio esse tipo de
viagem, acabou figurando
entre os contemplados. Viu-se,
de repente, juntamente com
os demais companheiros,
acomodado no interior de um
ônibus espacial, prontinhos
para uma viagem em direção
ao desconhecido. Como ficaram, por ocasião da partida,
expostos às intensas vibrações
dos motores, sentiram que
suas audições diminuíram
com uma sensação de que
estavam todos flutuando no ar.
Mas, paulatinamente, com o
correr da viagem, o estado de
todos os tripulantes tinha
voltado à normalidade, com o
completo domínio dos sentidos. Embora o ônibus especial
cortasse o espaço em considerável velocidade, atravessando
rapidamente os canais do
tempo, todos podiam observar