Raposa com recurvo, por
Sérgio Ramalho
Nómada portugués, Sérgio nos relata su primer lance
con un zorro y con equipo tradicional.
Depois de ter sido convidado para verificar uma extensão de árvores de
fruto que andava a ser bastante visitada e danificada pelos nossos amigos
javalis, não foi difícil perceber a enorme frequência em que era visitado este
espaço. Percorri o perímetro de forma a tentar descobrir os locais onde
seria possível passarem a fim de escolher um local para fazer espera. Antes
de desaparecer o sol já estávamos no local eu e o meu colega de caça
Nuno. Todos os fatores indicavam que os javalis andavam próximos, bastou
o sol desaparecer para começar a ouvir as patas de um javali a descer uma
encosta em direção a nós. Durante uns 15 minutos andou próximo de nós,
uns 12mts a 20mts, mas a visibilidade era bastante reduzida o qual não deu
para efetuar um disparo.
No dia seguinte, eram cerca de 20h e já estávamos a sondar o local
novamente a fim de escolher o sitio para fazer a espera. Cerca das 20h40,
em pleno dia, o meu colega Nuno viu um vulto por entre os pés das árvores
de fruto. De início não me soube dizer ao certo o que tinha visto, só
momentos depois conseguimos ver que era um javali e vinha em nossa
direção, tinha uns 70kg talvez, um pouco grande para os nossos recurvos.
Ao ver o animal vir, já que estávamos sentados no chão sem qualquer