Nova Poesia 61 NOVA POESIA 61 | Page 19

SÚTIL (Daniela Santos Soares ) A tua boca é como um declamar de um poema, deletando a inocência despida. deixando-me como um livro a ser folheado, nos teus dedos a caneta, um objeto que me faz imaginar você. O teu rosto no espelho me desperta um desejo, tão belo e singelo feito um lírio amarelo, observo encantado e ao mesmo tempo os meus olhos lacrimejados, teus traços perfeitos de um corpo sútil feito uma obra de arte que faz parte o pintor se apaixonar. NOVA POESIA 61