SÚTIL (Daniela Santos Soares )
A tua boca é como um declamar de um poema,
deletando a inocência despida.
deixando-me como um livro
a ser folheado,
nos teus dedos a caneta,
um objeto que me faz imaginar você.
O teu rosto no espelho me desperta um desejo,
tão belo e singelo feito um lírio amarelo,
observo encantado e ao mesmo tempo
os meus olhos lacrimejados,
teus traços perfeitos de um corpo sútil
feito uma obra de arte que faz parte o pintor se apaixonar.
NOVA POESIA 61