PRAZER (GILMARA DE SENA SANTOS)
Ao tocar-me a pele
Sinto gozo, do delírio
Que me toca, levemente
Descendo a cada suspiro.
Liberte-me do profundo, pudor.
Beije-me a boca, se possível for
As mãos me tocam, até o chão
Aquecendo o prazer, da imensidão.
Nas noites frias e serenas
Faz-me conviver com a dor
Sendo uma prisioneira
Do prazer, e desse amor.
A cada movimento do corpo
Uma sensação de querer
Ao teu corpo nu, mais prazer.
De libertar –me sem parar.