Nova Poesia 61 NOVA POESIA 61 | Page 14

PRAZER (GILMARA DE SENA SANTOS) Ao tocar-me a pele Sinto gozo, do delírio Que me toca, levemente Descendo a cada suspiro. Liberte-me do profundo, pudor. Beije-me a boca, se possível for As mãos me tocam, até o chão Aquecendo o prazer, da imensidão. Nas noites frias e serenas Faz-me conviver com a dor Sendo uma prisioneira Do prazer, e desse amor. A cada movimento do corpo Uma sensação de querer Ao teu corpo nu, mais prazer. De libertar –me sem parar.