Nova Poesia 61 NOVA POESIA 61 | Page 10

DEIXA! (Renê Souza Andrade) Meu corpo temente despir-se do seu Unirmos as carnes sedentas e famintas, Como se juntássemos as costelas que ate doei. Ouso experimentar a pureza do mel que brota do teu corpo. Juntaremos os nossos corpos E a alma de alegria exultará; Entre laços e encantos Um só corpo se revelará. Permita-me tocar-te; Adentrar os grandes lábios Risonhos e molhados. Alcançar a mais fina doçura de uma mulher: Num gemido de um gozo profundo.