DEIXA! (Renê Souza Andrade)
Meu corpo temente despir-se do seu
Unirmos as carnes sedentas e famintas,
Como se juntássemos as costelas que ate doei.
Ouso experimentar a pureza do mel que brota do teu corpo.
Juntaremos os nossos corpos
E a alma de alegria exultará;
Entre laços e encantos
Um só corpo se revelará.
Permita-me tocar-te;
Adentrar os grandes lábios
Risonhos e molhados.
Alcançar a mais fina doçura de uma mulher:
Num gemido de um gozo profundo.