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Observamos comentários sobre como as
marcas fogem do padrão ao levar modelos
que quase nunca vemos cruzar as passarelas,
e em como capas de revistas estampam
modelos de raças e corpos opostos a norma
comum, mas será que já paramos para
pensar se essa representatividade atinge
apenas uma classe maior, de alta sociedade
e com acesso a moda? Ou ela atinge a todos?
Infelizmente vivemos em um mundo onde
estas perguntas precisam ser feitas. Afinal,
até que ponto essa ampliação vem atingindo
as pessoas que estão começando a ser
representadas?
Há uma grande diferença entre ver
e ter desfiles para empoderamento
das minorias e na forma de como
as roupas apresentadas chegam
até esta parcela da população, não
existe essa ponte. Ou seja, muitas
vezes quando a moda das minorias
chega a maiores palcos como as
semanas de moda, elas deixam de
ser acessível para os seus
iniciadores, pois há um novo
público alvo, e muitas vezes ele é
elitista.