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Representatividade na moda:
A importância de se ver no
mundo
A representatividade no mundo da moda ou fora dele presume
alterações importantes de perspectivas. Motiva cidadãos a terem um
novo olhar, a desenvolver formas de pensar, viver, e promove uma
consciência compassiva com diferentes pontos de vista, buscando
soluções para problemas graves. Representatividade não é você ter um
modelo negro, ou um modelo transexual, gordo, etc. em um espaço, é
você pôr diariamente essas minorias inclusas, não só passando uma
mensagem, mas concretizando a mensagem, incentivando e
mostrando o quão reais são esses corpos e precisam ser vistos.
Moda
e
autoestima
O conceito de beleza está presente em
vários lugares. Conforme um “produto”,
ela está refletida em diversos conteúdos
midiáticos, que revelam ou vendem
padrões físicos considerados ideais. A
indústria de cosméticos ainda dispõe de
uma ampla oferta de produtos para
diminuir aquilo que é considerado defeito
na busca pelo “belo”. Já os
procedimentos cirúrgicos parecem ser a
forma de “salvação” para se tornar mais
bonita/o. Em época de exaltação corporal,
a gordura é associada a características
negativas como a preguiça, a falta de
vontade e o fracasso.
Representar pessoas gordas
em revistas não é fazer
apologia à obesidade. Todo
mundo tem o direito de ser
feliz e de viver com respeito. A
roupa é uma parte importante
da identidade de cada um e
ajuda muito no processo de
autoestima e aceitação.
Mulheres ouviram por décadas
que não poderiam usar isso ou
aquilo porque a deixavam feias
ou as engordavam.