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Autobiografia PHILOSOPHY

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Nasci a 31 de março de 2006, meus pais chamam-se Dulce Rodrigues e António Faria. Meu nome era para ser Vanessa mas acabou sendo Tatiana. Os meus pais estavam indecisos, então foram perguntar à minha avozinha qual seria a melhor opção. Minha avó escolheu Tatiana porque naquela altura havia uma jovem chamada Vanessa que era muito gorda, a minha avó com medo que eu fosse ser gorda escolheu Tatiana. Meu nome acabou sendo Tatiana Santos Faria.

Em criança era muito desastrada quando tinha 4 anos lembro-me que estava a beber um chazinho e queria fazer-me de chique então estiquei o mindinho, sentia-me rica e poderosa. Mas, quando alguma coisa corre demasiado bem sempre tem de haver algo para arruinar o momento. O copinho de vidro no qual estava o chá acabou por cair ao chão, fiquei apenas com a asa na mão. Até hoje fico-me perguntando: “Que vento forte foi aquele que me arrancou o copinho da mão?”.

Estava eu a fazer os meus 6 anos e recebi uma prenda, o meu entusiasmo era grande. Adivinhem o que era? Uma barbie com um cavalinho! Todos pensavam que eu ia adorar mas para ser sincera não gostei muito. Naquela altura e ainda hoje em dia tenho ódio de bonecas. Quando vi aquilo joguei logo a boneca pelas passadas abaixo e abracei o cavalinho. Até hoje tenho o cavalinho guardado.

Já tinha os meus 8 anos e naquela altura achava que era bailarina. Dançava até não poder mais, até que um dia dançava de meias a meio de uma sala, até música tinha, estava tudo perfeito, mas como disse anteriormente se algo corre bem demais tem de haver algo para estragar a minha alegria. Adivinha lá o que foi? Parece que um dos meus passos de dança falhou e bati com o queixo na esquina de uma mesa de vidro que se encontrava lá. Chorei, esperneei e pedi ajuda ao meu pai. Coitada de mim, o meu pai olhou para mim e disse: “Também nunca estás quieta!” e não me ajudou. Chorei, esperneei e gritei de novo, teve de ser a minha tia a vir ajudar, tive sorte de ela ser minha vizinha.

Mudando de assunto, todos os que me conhecem bem devem saber que eu adoro comer, o que muitos não sabem é que já com 7 meses comia uma manga inteira sozinha e ai daquele que ousasse tirar-me a fruta.

Em criança era muito curiosa, meu irmão é um ano mais velho do que eu, ou seja, ele fazia coisas na escola mais interessantes. Ele aprendera a ler e a escrever e ao ver que ele já sabia fazer tais coisas também queria saber. Perguntava-lhe e ele ensinava-me, mas só quando estava de bom humor, havia dias em que ele não me queria aturar e eu apenas ficava observando-o pela fechadura do seu quarto enquanto ele fazia os T.P.C.. Assim sendo aprendi a ler e a escrever com apenas 4 anos.

Eu sempre gostei muito de aventuras e para minha sorte meu irmão tinha uma mini mota. Eu queria tanto andar naquela motinha, mas ele não deixava, então fui ter com a minha mãe e ela colocou-me no lugar da frente da motinha. Ou seja, duas pessoas de 2 e 3 anos numa mini mota só podia dar certo!!!! Meu irmão acelerou com todas as suas forças e eu agarrei-me também com as minhas. Momento histórico foi aquele em que eu pensava que ele estava a fazer um cavalinho! Mas afinal ele era posso dizer que sobrevivi a um acidente de moto.

Tatiana Santos Faria

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