DEUS É SOBERANO
Doug Yade
"O Senhor reina." Essas palavras são
poucas e simples, mas a verdade
emoldurada é indizivelmente
ampla. O salmista quer que tomemos nota,
pois essas são suas palavras iniciais nos
Salmos 93, 97 e 99. Não devemos perdêlas
de vista.
Tais palavras pedem confiança de todo
o coração, ao responder a inúmeras
perguntas e resumir tantas situações. Elas
são uma explicação e um encorajamento
ao longo dos caminhos incertos da
vida onde certas esperanças, às vezes
quebradas como cacos de vidro, chegam
para perturbar nossa sanidade.
A soberania de Deus é resumida por F.B.
Meyer, que escreve:
"Tudo na vida é dirigido,
superintendido e controlado
por uma premeditação divina".
É importante notar que, sob Seu controle,
Ele permite um evento enquanto propõe
o outro. Esta é a base do livre arbítrio do
homem, assunto que não desenvolveremos
mais.
A soberania pode ser ilustrada por três
governantes. Primeiro, José foi o Salvador
do mundo. O Faraó lhe disse: "sem ti
ninguém levantará a sua mão ou o seu pé
em toda a terra do Egito" (Gênesis 41:44).
Em suas mãos estavam provisões "como a
areia do mar" (v. 49) para dispor como ele
decidisse, e ele o fez de forma pessoal e
com ternura. Nosso Senhor dirige cada
ação e dispensa dos depósitos de Sua
graça e justiça de acordo com Seu próprio
arbítrio. Ele não precisa se desculpar ou se
explicar, nem modifica ou adapta qualquer
exercício de Sua autoridade. Ele não pode
fazer algo da maneira errada ou que possa
ser melhorada. Ele só faz as coisas da
melhor maneira.
O segundo governante é Davi. Chamado
de "Pastor do meu povo" (2 Samuel 5:2), "o
Senhor guardou a Davi por onde quer que
ia" (2 Samuel 8:6). Lembre-se de que com
400 homens cansados ele atacou a muito
mais numerosa força amalequita que, por
permissão divina, havia incendiado seu
lar em Ziclague (1 Samuel 30). Deus não
explica por que Davi perdeu tudo em um
dia apenas para recuperar tudo de volta (e
mais) no dia seguinte, mas Davi novamente
aprendeu que "a batalha é do Senhor".
Certamente, o Senhor nunca é intimidado,
incomodado ou incapaz ao arrebatar o
triunfo da boca dos mal intencionados. Um
fio significativo nesta história envolve o
cuidado terno para com um "zé-ninguém",
um escravo rejeitado que é restaurado
e que aponta o caminho para a vitória.
Seu poder, sempre aliado à Sua bondade,
muitas vezes se revela mais claramente
nas "coisas fracas do mundo".
Em terceiro lugar, consideramos Salomão,
muitas vezes chamado de "meu/seu Filho",
cumprindo os propósitos do coração de
seu pai. Com seu domínio de mar a mar,
ele "excedeu a todos os reis da terra,
tanto em riquezas como em sabedoria"
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