Nosso Deus | Page 3

DEUS É SOBERANO Doug Yade "O Senhor reina." Essas palavras são poucas e simples, mas a verdade emoldurada é indizivelmente ampla. O salmista quer que tomemos nota, pois essas são suas palavras iniciais nos Salmos 93, 97 e 99. Não devemos perdêlas de vista. Tais palavras pedem confiança de todo o coração, ao responder a inúmeras perguntas e resumir tantas situações. Elas são uma explicação e um encorajamento ao longo dos caminhos incertos da vida onde certas esperanças, às vezes quebradas como cacos de vidro, chegam para perturbar nossa sanidade. A soberania de Deus é resumida por F.B. Meyer, que escreve: "Tudo na vida é dirigido, superintendido e controlado por uma premeditação divina". É importante notar que, sob Seu controle, Ele permite um evento enquanto propõe o outro. Esta é a base do livre arbítrio do homem, assunto que não desenvolveremos mais. A soberania pode ser ilustrada por três governantes. Primeiro, José foi o Salvador do mundo. O Faraó lhe disse: "sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito" (Gênesis 41:44). Em suas mãos estavam provisões "como a areia do mar" (v. 49) para dispor como ele decidisse, e ele o fez de forma pessoal e com ternura. Nosso Senhor dirige cada ação e dispensa dos depósitos de Sua graça e justiça de acordo com Seu próprio arbítrio. Ele não precisa se desculpar ou se explicar, nem modifica ou adapta qualquer exercício de Sua autoridade. Ele não pode fazer algo da maneira errada ou que possa ser melhorada. Ele só faz as coisas da melhor maneira. O segundo governante é Davi. Chamado de "Pastor do meu povo" (2 Samuel 5:2), "o Senhor guardou a Davi por onde quer que ia" (2 Samuel 8:6). Lembre-se de que com 400 homens cansados ​ele atacou a muito mais numerosa força amalequita que, por permissão divina, havia incendiado seu lar em Ziclague (1 Samuel 30). Deus não explica por que Davi perdeu tudo em um dia apenas para recuperar tudo de volta (e mais) no dia seguinte, mas Davi novamente aprendeu que "a batalha é do Senhor". Certamente, o Senhor nunca é intimidado, incomodado ou incapaz ao arrebatar o triunfo da boca dos mal intencionados. Um fio significativo nesta história envolve o cuidado terno para com um "zé-ninguém", um escravo rejeitado que é restaurado e que aponta o caminho para a vitória. Seu poder, sempre aliado à Sua bondade, muitas vezes se revela mais claramente nas "coisas fracas do mundo". Em terceiro lugar, consideramos Salomão, muitas vezes chamado de "meu/seu Filho", cumprindo os propósitos do coração de seu pai. Com seu domínio de mar a mar, ele "excedeu a todos os reis da terra, tanto em riquezas como em sabedoria" 3