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MEMORIES

O

FATOR
POR RAFAELA CARDOSO
Há 15 anos, os fashionistas acompanham o crescimento da top gaúcha Caroline Trentini: de new face à new top, de new top à top, de top à supermodel e supermom. Desde que saiu da pequena Panambi, aos 14 anos, a modelo ganhou confiança e conquistou seu espaço. A carreira meteórica se transformou em uma carreira consolidada e trouxe o título de“ Ícone da Indústria” para Carol. Em comemoração ao aniversário de carreira, a top compartilha lembranças em retrospectiva do seu sucesso
“ Não gosto muito dessa fase. Meu cabelo está em uma cor estranha, minha sobrancelha está fina. Eu também tinha muitas espinhas nessa época, não gosto nem de lembrar. Mas essa foto é muito especial porque naquela cadeira, ali atrás, sentava meu agente querido Michael Ross, que faleceu. Ele foi uma pessoa muito importante na minha carreira”.
“ Esse desfile foi muito legal, foi em Los Angeles. Eu lembro que eu estava trabalhando muito na época. Nesse dia, eu sai da passarela correndo, peguei um voo em LA à noite, cheguei em New York sem tomar banho— imagina, desfile da VS com glittler da cabeça aos pés— e fui direto para o Estúdio 59, tomei banho e fiz uma história inteira de Harper ' s Bazaar americana. Acho que foram 14 páginas em um dia. Eu lembro que nesse momento na passarela, eu estava pensando: ' Meu Deus, será que vai dar tempo de eu me vestir, ir para o aeroporto e pegar esse voo?'. Foi intenso!”.
“ Eu parei de comer carne durante um bom tempo depois dessa história porque fiquei muito chocada com isso tudo. Demorou muito tempo para fazer, o Steven Klein queria uma coisa bem específica, então a gente demorou bastante para chegar nessa foto. Mas é um trabalho muito especial no qual trabalhei com pessoas que trabalho até hoje”.
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“ Essa Capricho foi a realização de um sonho de menina. Eu lembro que só de estar no recheio da revista já era incrível para mim e para as meninas que moravam comigo na época. Estar na capa era mais especial ainda; e fora que eu era o público da revista. Eu estava em uma fase já me entendendo melhor, começando a gostar de mim mesma, como eu era, das minhas sardinhas. Eu lembro que em lá Panambi foi uma coisa muito legal e todo mundo amou me ver na revista”.